sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

John Piper — Os Cristãos Deveriam Celebrar o Natal?

Apresento a posição de John Piper quanto à celebração do Natal e em seguida alguns links de renomados teólogos sobre o assunto:

17.12.10 | Postado por: Yago Martins


Eu compreendo aqueles que querem ser rigorosamente e distintamente Cristãos. Que querem ser libertos do mundo e qualquer raiz pagã que possa repousar sob nossa celebração do Natal, mas não me posiciono da mesma maneira nesta questão porque penso que chega um ponto onde as raízes já estão distantes de tal forma que o significado presente não carrega mais nenhuma conotação pagã. Fico mais preocupado com um novo paganismo que se sobreponha a feriados cristãos.

Eis um exemplo que eu uso: Todo idioma tem raízes em algum lugar. A maioria dos nossos dias da semana [em inglês] —se não todos— saíram de nomes pagãos também. Então deveríamos parar de usar a palavra “Sunday” (domingo) porque ela pode ter estado relacionada à adoração ao sol em um tempo distante? No inglês moderno, “Sunday” (domingo) não carrega aquela conotação, e é a própria natureza do idioma. De certa forma, os feriados são como a linguagem cronológica.

O Natal agora significa que marcamos, no meio cristão, o nascimento de Jesus Cristo. Nós achamos que o nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes na história humana. Não marcá-los de alguma forma, através de uma celebração especial, me parece que seria insensatez.

Eu lembro de ter sido vizinho de um casal nos tempos de seminário que não celebrava os aniversários de seu filho. A ideia era, em parte, que todos os dias eram especiais para o menino. Mas se todos os dias são especiais, então provavelmente significa que não há dias especiais. Contudo, algumas coisas são tão boas e preciosas — como aniversários e até mesmo mortes — que são dignas de serem marcadas. Quão mais o nascimento e a morte de Jesus Cristo!

Realmente vale o risco, mesmo que a data de 25 de Dezembro tenha sido escolhida por causa de sua proximidade com algum tipo de festival pagão. Vamos apenas tomá-la, santificá-la e fazer o melhor com ela, porque Cristo é digno de ser celebrado em seu nascimento.

Não há motivo para escolher outra data. Não vai funcionar.

Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Tradução: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

LINKS SOBRE A PRÁTICA DO NATAL EM NOSSOS DIAS:
http://tempora-mores.blogspot.com/2010/12/calvino-contra-o-natal.html
http://renatovargens.blogspot.com/2010/12/respostas-aqueles-que-odeiam-o-natal.html

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Padre Fábio de Melo e Pastora Ludmila Ferber no Domingão do Faustão de 1...



Ferber, Fábio e Fausto se juntaram no Domingão do Faustão para discutirem religião. A Pastora Ludmila da Igreja Celular e o Padre Fábio de Melo da Igreja Católica, compareceram ao programa dominical para cantarem juntos e responderem a algumas questões da platéia. Foram envolvidos numa conversa anti-intolerância religiosa. O apresentador enfatizou a necessidade de “tolerância” entre religiosos, pois “não importa a igreja... o que importa é a opção de cada um”, o que importa é servir a Deus do seu próprio jeito e buscar seguir a religião que melhor se adapte. Esse pensamento é intolerante. De acordo com essa idéia errônea o verdadeiro seguidor de Cristo não tem que repreender os erros de outros que estejam pecando contra Deus, pois Deus é quem se adéqua aos pecadores. Nesse caso, o cristão autêntico não precisa anunciar o requisito fundamental para a salvação: “Crê no Senhor Jesus” e arrepender-se de seus pecados abandonado-os completamente.
O pior é que o padre e a pastora concordam com isso. Eles dizem que, e nome do amor, precisam está juntos para alcançarem seus alvos. Eles dizem que Jesus salva, liberta, cura e é a esperança. Mas, se eles não ligam para coisas fundamentais da Bíblia, a grande questão é: de quê Jesus salva? Na verdade, se não dão ênfase ao pecado do pecador, de que mesmo Jesus liberta?
Algumas questões foram mais bem argumentadas pelo padre do que pela pastora, mesmo que os argumentos fossem errados, foram mais bem elaborados. Eles foram mais que evasivos quando tiveram que responder sobre casamento, batismo, homossexualismo, dinheiro, igreja e bíblia. O que se nota é que o ministério deles são conduzidos por princípios pluralistas, secularizados, e permissivos. A Globo que além de ganhar dinheiro às custas dos religiosos, ganhando audiência e vendendo discos, não deixa também de fazer uma apologia contra a família. Afinal, não esperava outra coisa deles, nem mesmo da Ludmila e muito menos do Padre, pois, eles devem ser obrigados a comparecem a programas como aqueles devido seu contrato com a Som Livre (Este é um dos motivos por que não vejo com bons olhos a adesão de artistas evangélicos com a Globo). Mas não podia me calar diante da manifestação dessa tentativa de apagar a verdadeira mensagem do Evangelho que é o poder de Deus para salvação de todo homem. Que Deus tenha misericórdia de nós!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CORRUPTOS, SOMOS TODOS CORRUPTOS!

CORRUPÇÃO, UM PROBLEMA DE TODO SER HUMANO

Um dos grandes problemas e catástrofes da humanidade é ela mesma. Afirmo isto, pois a corrupção está impregnada no ser humano. Nós somos corruptos por natureza. Em pequena ou em grande escala temos este desvio de conduta. Portanto, precisamos nos tornar mais éticos em reconhecer isto e combater este mal.
O dia 9 de Dezembro é separado como um dia especial de combate à corrupção. Momento em que podemos refletir não no pequeno cisco que existe no olho do outro, mas, na trave que está no nosso. Um jornal eletrônico noticiou o seguinte:
De acordo com o levantamento da Global Corruption Barometer ('Barômetro da Corrupção Global', em inglês), 27% dos brasileiros acham que a corrupção se manteve estável nos três últimos anos, enquanto 9% acreditam que ela diminuiu neste período.
Esta pesquisa foi feita a nível mundial, no entanto, aqui no Brasil, eles pesquisaram mil pessoas, que deram o seguinte resultado:
Apenas 4% dos entrevistados no país dizem ter pago propina no último ano. A corrupção no Brasil aumentou nos últimos três anos, na opinião de 64% dos brasileiros entrevistados em uma pesquisa realizada pela ONG Transparência Internacional.
Na realidade a mazela se estende de forma muito mais ampla do que a pesquisa mostra. Ela não atinge apenas as instituições governamentais, mas toda classe e área da vida humana. Eles demonstraram uma escala das classes corrompidas:
A maioria dos brasileiros entrevistados acredita que os partidos políticos e o Poder Legislativo são as instituições mais propensas a ter corrupção. Em uma escala de 1 (nem um pouco corrupto) a 5 (extremamente corrupto), tanto os partidos quanto o Legislativo ganharam uma nota média de 4,1.
Em seguida, vem a polícia (3,8) e o Judiciário. A instituição tida como menos corrupta pelos brasileiros são as Forças Armadas (2,4).
A questão mais importante é: como estas instituições se corromperiam se a massa não exigisse a tal atrocidade? Certamente seria muito mais difícil um político, um policial ou qualquer servidor se sujar moralmente se o povo, o cidadão não os induzissem a isso.
A Bíblia registra que a corrupção do homem gerou juízo da parte de Deus: “A terra estava corrompida à vista de Deus...” (Gênesis 6.11). E diz: “Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei...” (Gênesis 6.7). O profeta Jeremias denuncia de onde procedem as práticas corruptas: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”
Ouvimos notícias atuais de propinas entre vereadores e empresários, uns se vendendo, outros comprando e todos se corrompendo. Vemos no executivo, e no judiciário a mesma coisa. Sabemos que há dessas coisas até mesmo nos lugares mais santos, onde não deveria existir. Que tristeza!
Afinal, há solução para este estado deplorável? Sim, existe! Façamos uma luta contra a tendência corruptora em nós mesmos e depois nos outros. Quem sabe assim destruamos este mal antes que ele nos destrua. Como fazer isso? Somente pelo sangue de Jesus! Arrependendo-se e clamando a Ele por misericórdia, perdão e força para lutar contra a corrupção.