quarta-feira, 10 de junho de 2020

SAUDADES DO TEMPLO?


Os templos estão fechados. Não há ajuntamentos. Não há congregação do povo de Deus. O culto público está impedido de acontecer. Os eventos solenes foram cancelados. As reuniões estão acontecendo no campo virtual.

Sabemos o que ocasionou isso? Os simplistas dirão: “Claro que sabemos. Todo mundo sabe: foi o coronavírus!”. Será?

Algumas igrejas estão retornando suas atividades.

A vontade de congregar de novo é grande. Estamos com saudades daqueles bons tempos de comunhão e adoração congregacional.

Neste salmo, queremos encontrar algumas informações necessárias para a igreja de nossos dias, antes de retornar suas atividades:

Este salmo pode ter sido escrito por um judeu, possivelmente um levita, ao voltar para sua terra, com o remanescente, em 536 a.C, depois do exílio na Babilônia.

O salmista estava lembrando da grande tristeza que viveram no exílio, de não poderem realizar o culto público na Babilônia.

A Babilônia estava cheia de deuses, templos pagãos, perversidades, más influências e um modo de vida totalmente contrário ao judaico.

O salmo tem três principais divisões:

             I.             UMA LEMBRANÇA LAMENTÁVEL – v.1-4

           II.            UMA AMNÉSIA IMPRATICÁVEL – v.5-6

         III.            UMA VINGANÇA INADIÁVEL – v.7-9

Estas três divisões estão explícitas em três tempos verbais:

·         No Passado: v.1-4

·         No presente: v.5,6

·         No Futuro: v.7-9

A “lembrança” é um tema chave neste salmo:

Na primeira parte, os judeus lembram do passado no exílio babilônico;

Na segunda parte, o salmista lembra no presente da alegria de cultuar na cidade santa;

Na terceira parte, o salmista lembra Deus das promessas de destruir seus inimigos.

 

Portanto, vamos ao salmo:

I.                     UMA LEMBRANÇA LAMENTÁVEL

Explicar: v.1-4

Essa lembrança era lamentável, pois:

1.       Estavam de luto: v.1

2.       Estavam sem culto: v.2,3

3.       Estavam sem solo: v.4

Ilustrar:

Uma lembrança triste do passado é necessária às vezes para refletirmos e aprendermos lições para a vida toda.

Estamos vivendo um isolamento do qual nos lembraremos depois.

A maior tristeza que temos é da ausência dos cultos públicos.

“Ele [o salmista] antes os exorta sob sua aflição a esperar com paciência até que a liberdade de adorar publicamente a Deus seja restaurada, dizendo "sobre o assunto - Fomos destituídos de nosso Templo e sacrifícios, vagamos como exilados em uma terra poluída e o que resta que em lembrança de nosso estado marginal, devemos suspirar e gemer pela libertação prometida” Calvino.

Aplicar:

Nessa pandemia surgiram várias discussões teológicas sobre o culto público.

Embora possamos cultuar na família, em pequenos grupos e até individualmente em qualquer lugar, o culto público e congregacional não pode ser realizado virtualmente, de forma on line ou em redes sociais.

Nada desses recursos substitui o culto público! O que fazemos on line, é incentivar você adorar individualmente ou em família através da lives.

Por isso sentimos saudades dos cultos, das pessoas, da adoração coletiva.

 

II.                   UMA AMNÉSIA IMPRATICÁVEL

Explicar: v.5,6

O salmista demonstra profundo amor e apego à cidade santa.

Mesmo que ele tenha sido levado para longe do lugar de reunião e adoração coletiva, ele não podia se esquecer de Jerusalém.

Mesmo que a Babilônia lhe oferecesse outras opções de templos e deuses;

Mesmo que a Babilônia lhe oferecesse outra ideologia, teologia, educação, cosmovisão e cultura, ele não queria esquecer Jerusalém!

Ele preferia ter um derrame (AVC) a ter que esquecer de Jerusalém. Pois ter a mão ressequida e a língua apegada ao paladar são características de um AVC;

Se o salmista era um levita, seria terrível com essas deficiências físicas tocar a harpa e cantar, assim como participar dos sacrifícios e ofícios sacerdotais;

Esquecer de Jerusalém, seria semelhante a:

1.       Lembrar-se da Babilônia:

Para os antigos, as cidades representavam seus respectivos deuses;

2.       Lembrar-se de si mesmo:

A própria saúde física não era mais importante que Jerusalém;

3.       Lembrar-se da maior alegria:

O contentamento do salmista era Jerusalém!

Ilustrar:

“SE EU ME ESQUECER DE VOCÊ, Ó JERUSALÉM”

“Hoje se comemoram os 53 anos da reconquista por Israel da Cidade Velha de Jerusalém, que estava ocupada por forças militares da Jordânia desde 1948. Esta ocorreu 48h após o início da Guerra dos Seis Dias, que terminou com uma vitória arrasadora das Forças de Defesa de Israel sobre as forças armadas do Egito, Síria, Jordânia e Iraque” (Franklin Ferreira).

Aplicar:

Você sente falta dos cultos?

Você já fez votos nessa pandemia?

III.                 UMA VINGANÇA INADIÁVEL

Explicar: v.7-9

Esta é a parte mais complicada do salmo;

Por quê? Porque as pessoas não aceitam a ideia de um Deus Vingador.

Elas aceitam a ideia de um Deus que dar vida, como de fato dar. Mas, não aceitam um Deus que tira a vida.

Elas aceitam um Deus que perdoa, como de fato perdoa. Mas, não aceitam um Deus que condena.

Elas aceitam um Deus Salvador, mas rejeitam um Deus Juiz que pune o infrator.

O Deus do salmista é um Deus que vinga:

1.       Contra os Edomitas: v.7

O salmista estava dizendo: “Javé, te lembra das promessas como as de Joel 3.19; Jr 49:7-22; Ob 1:1-20;

 Contra os Babilônicos: v.8

Isaías 13.16

2.       Contra os Pecadores: v.9

Ap 6.9-11 e 18.6

Ilustrar:

Jonas Madureira diz: “Talvez Richard Dawkins seja o pensador que, em nossos dias, representa de forma mais explícita a crença no Deus mau. Em Deus, um delírio, ele afirma que: O Deus do Antigo Testamento é talvez o personagem mais desagradável da ficção: ciumento, e com orgulho; controlador, mesquinho, injusto e intransigente; genocida étnico e vingativo, sedento de sangue; perseguidor, misógino, homofóbico, racista, infanticida, filicida, pestilento, megalomaníaco, sadomasoquista, maligno” (Inteligência Humilhada, pp.158-9).

Os filmes propagam vingança sanguinária, cheia de ódio e rancor.

Os brancos e os negros querem vingança um contra o outro. Estão carregados de ódio e preconceito.

Mas, a vingança não pertence ao branco nem ao negro:

Assim como não foram os judeus que se vingaram da Babilônia, não devemos ser nós mesmos os vingadores, mas…

“Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: ‘Minha é a vingança; eu retribuirei’, diz o Senhor”. (Rm 12.19).

Aplicar:

Você faz orações imprecatórias?

Eu faço: “Oh Deus Santo e Justo, pune os ímpios e perversos que não se arrependem ao ouvir tua mensagem. Mas, salva, salva, salva os que te ouvem!

Você é um abortista, assassino, traficante, racista, ladrão e corrupto, mentiroso, adúltero, imoral, idólatra, rebelde, avarento ou egoísta?

Arrependa-se, pois Deus sobre estas coisas é o Santo e Justo Vingador!

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

1.        As lembranças do passado não podem te perturbar no presente nem impedir de olhar com esperança para o futuro, se você já tem Cristo;

2.        Seus votos feitos nessa pandemia precisam ser cumpridos;

3.        Lamente a ausência dos cultos, Santas Ceias e reuniões da igreja.

No final da década de 70, o grupo Boney M. fez sucesso com a música: “River of Babylon”, que traduzido quer dizer: “Rios da Babilônia”. Muitas pessoas dançaram essa música na época da discoteca, mas não sabiam que a letra dela é composta pelos quatro primeiros versos do Salmo 137 e um do Salmo 19.

veja neste link https://youtu.be/NpwSg73kJ40


Considerações práticas em tempos de pandemia - Pr João Duarte

DEVOCIONAL DIÁRIO PR JOÃO DUARTE ICE BREVES

DEVOCIONAL DIÁRIO PR JOÃO DUARTE ICE BREVES

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DIAGNÓSTICO DA IGREJA BRASILEIRA

As pessoas estão confusas quanto à religião que seguem. Elas buscam uma igreja, ou qualquer instituição religiosa, que lhes satisfaçam o ego. São poucos os que realmente buscam a Deus pelo que Ele é. Como resultado disso há grande confusão nos brasileiros a respeito de suas crenças. Recentemente, a revista “ISTO É”, na edição de 24 de agosto de 2011 , publicou “O novo retrato da FÉ no Brasil”, onde relatam pesquisas que indicam mudanças na religiosidade brasileira. Veja alguns dados:
• Aumenta a migração entre as diversas religiões: elas mudam de igreja como mudam de camisa. Os motivos são variados: briga om alguém, insatisfação com a liderança, frustração pelas falsas promessas. 37,4% são pessoas que completaram o ensino superior; 52,2% são pessoas divorciadas e 58,9% formam a migração do catolicismo para as igrejas pentecostais (AD, IURD e outras); o mais assustador é que entre os pesquisados 35% dos “pais de santo”, tinham sido evangélicos pentecostais. Disse um deles que muito do que presenciava na Igreja Universal encontrou na umbanda. Um fator interessante é que ex-pentecostais têm se membrado à igrejas protestantes históricas ou tradicionais (Batista, Metodista, Presbiteriana e outras). Elas se frustram lá e vêm para cá;
• O Islã ganha adeptos: a pesquisa também revelou que o número de adoradores de Alá aumentou, só no Rio, 85% e no Brasil todo a conversão de brasileiros ao islamismo cresceu 25%. Eles saem do catolicismo, dos “sem igrejas” e dos pentecostais; o que mais influenciou este aumento? A novela global “O Clone”.
• Cresce o número de evangélicos que não frequentam nenhuma igreja: esta é a mais nova e terrível realidade expressada na pesquisa. Essas pessoas acham que podem servir a Deus sem servir aos outros. Enganam-se pensando que podem adorar a Deus sem participar de uma igreja, apenas se reunindo de vez em quando. O numero de evangélicos que não se tornam membros de uma igreja como instituição é aproximado de 4 milhões de pessoas; essas pessoas que aumentam este número não querem seguir a cartilha de uma denominação. Não querem seguir orientação espiritual de seus líderes e preferem andar como bem querem. Essas pessoas se afadigaram das regrinhas da igreja e querem uma vida livre dessas coisas. Só vão à igreja quando precisam, quando não estão fazendo nada. Isso é trágico! Fujamos disso!
A revista expôs um gráfico:
2003 | 2009
--------------------------------------------------------
Evangélicos sem vínculo 0,7% | 2,9%
Evangélicos de missão(*) 5,2% | 4,5%
Evangélicos pentecostais(**) 12% | 13%
Católicos 74% | 68%
Espíritas Kardecistas 1,4% | 1,6%
Sem religião 5,1% | 6,7%
Outras religiões 1,9% | 3,1%

(*) Luteranos, batistas, adventistas, metodistas e outros;
(**) Assembleia de Deus, Universal do Reino de Deus, Congregação Cristã do Brasil e outros – Fonte: Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, e “Folha de S. Paulo”.

DESTACO QUATRO OBSERVAÇÕES:

A primeira observação é que o número de Católicos ainda é muito grande (68%, isso corresponde a mais de 130 milhões de pessoas).
Em segundo lugar, é destacável que entre os pentecostais eles incluem não só os assembleianos, o que seria correto, mas também a IURD e a Congregação Cristã do Brasil que consideramos seitas.
Algo também digno de menção é o grande número de pessoas “sem religião” . A quantidade é enorme e maior que todos os “evangélicos de missão” e “outras religiões” juntos.
A última ressalva é que os 4,5% de evangélicos considerados “de missão” são contados juntamente com seitas como os adventistas e igrejas que têm saído totalmente dos princípios bíblicos e éticos como os luteranos.
A boa notícia nisso tudo é a informação de que as igrejas históricas (tradicionais) tiveram um percentual de crescimento maior que as outras. Talvez, devido às pessoas do pentecostalismo e Neopentecostalismo saírem frustradas de suas denominações e buscarem um avanço na vida ética, moral e santidade genuína. Cabe-nos o papel de permanecermos fieis à Palavra e cumprirmos a ordem apostólica: “Prega a Palavra” (2Tm 4.2)
Pr. João Duarte
Soli Deo Glória

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

John Piper — Os Cristãos Deveriam Celebrar o Natal?

Apresento a posição de John Piper quanto à celebração do Natal e em seguida alguns links de renomados teólogos sobre o assunto:

17.12.10 | Postado por: Yago Martins


Eu compreendo aqueles que querem ser rigorosamente e distintamente Cristãos. Que querem ser libertos do mundo e qualquer raiz pagã que possa repousar sob nossa celebração do Natal, mas não me posiciono da mesma maneira nesta questão porque penso que chega um ponto onde as raízes já estão distantes de tal forma que o significado presente não carrega mais nenhuma conotação pagã. Fico mais preocupado com um novo paganismo que se sobreponha a feriados cristãos.

Eis um exemplo que eu uso: Todo idioma tem raízes em algum lugar. A maioria dos nossos dias da semana [em inglês] —se não todos— saíram de nomes pagãos também. Então deveríamos parar de usar a palavra “Sunday” (domingo) porque ela pode ter estado relacionada à adoração ao sol em um tempo distante? No inglês moderno, “Sunday” (domingo) não carrega aquela conotação, e é a própria natureza do idioma. De certa forma, os feriados são como a linguagem cronológica.

O Natal agora significa que marcamos, no meio cristão, o nascimento de Jesus Cristo. Nós achamos que o nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes na história humana. Não marcá-los de alguma forma, através de uma celebração especial, me parece que seria insensatez.

Eu lembro de ter sido vizinho de um casal nos tempos de seminário que não celebrava os aniversários de seu filho. A ideia era, em parte, que todos os dias eram especiais para o menino. Mas se todos os dias são especiais, então provavelmente significa que não há dias especiais. Contudo, algumas coisas são tão boas e preciosas — como aniversários e até mesmo mortes — que são dignas de serem marcadas. Quão mais o nascimento e a morte de Jesus Cristo!

Realmente vale o risco, mesmo que a data de 25 de Dezembro tenha sido escolhida por causa de sua proximidade com algum tipo de festival pagão. Vamos apenas tomá-la, santificá-la e fazer o melhor com ela, porque Cristo é digno de ser celebrado em seu nascimento.

Não há motivo para escolher outra data. Não vai funcionar.

Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Tradução: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

LINKS SOBRE A PRÁTICA DO NATAL EM NOSSOS DIAS:
http://tempora-mores.blogspot.com/2010/12/calvino-contra-o-natal.html
http://renatovargens.blogspot.com/2010/12/respostas-aqueles-que-odeiam-o-natal.html

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Padre Fábio de Melo e Pastora Ludmila Ferber no Domingão do Faustão de 1...



Ferber, Fábio e Fausto se juntaram no Domingão do Faustão para discutirem religião. A Pastora Ludmila da Igreja Celular e o Padre Fábio de Melo da Igreja Católica, compareceram ao programa dominical para cantarem juntos e responderem a algumas questões da platéia. Foram envolvidos numa conversa anti-intolerância religiosa. O apresentador enfatizou a necessidade de “tolerância” entre religiosos, pois “não importa a igreja... o que importa é a opção de cada um”, o que importa é servir a Deus do seu próprio jeito e buscar seguir a religião que melhor se adapte. Esse pensamento é intolerante. De acordo com essa idéia errônea o verdadeiro seguidor de Cristo não tem que repreender os erros de outros que estejam pecando contra Deus, pois Deus é quem se adéqua aos pecadores. Nesse caso, o cristão autêntico não precisa anunciar o requisito fundamental para a salvação: “Crê no Senhor Jesus” e arrepender-se de seus pecados abandonado-os completamente.
O pior é que o padre e a pastora concordam com isso. Eles dizem que, e nome do amor, precisam está juntos para alcançarem seus alvos. Eles dizem que Jesus salva, liberta, cura e é a esperança. Mas, se eles não ligam para coisas fundamentais da Bíblia, a grande questão é: de quê Jesus salva? Na verdade, se não dão ênfase ao pecado do pecador, de que mesmo Jesus liberta?
Algumas questões foram mais bem argumentadas pelo padre do que pela pastora, mesmo que os argumentos fossem errados, foram mais bem elaborados. Eles foram mais que evasivos quando tiveram que responder sobre casamento, batismo, homossexualismo, dinheiro, igreja e bíblia. O que se nota é que o ministério deles são conduzidos por princípios pluralistas, secularizados, e permissivos. A Globo que além de ganhar dinheiro às custas dos religiosos, ganhando audiência e vendendo discos, não deixa também de fazer uma apologia contra a família. Afinal, não esperava outra coisa deles, nem mesmo da Ludmila e muito menos do Padre, pois, eles devem ser obrigados a comparecem a programas como aqueles devido seu contrato com a Som Livre (Este é um dos motivos por que não vejo com bons olhos a adesão de artistas evangélicos com a Globo). Mas não podia me calar diante da manifestação dessa tentativa de apagar a verdadeira mensagem do Evangelho que é o poder de Deus para salvação de todo homem. Que Deus tenha misericórdia de nós!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CORRUPTOS, SOMOS TODOS CORRUPTOS!

CORRUPÇÃO, UM PROBLEMA DE TODO SER HUMANO

Um dos grandes problemas e catástrofes da humanidade é ela mesma. Afirmo isto, pois a corrupção está impregnada no ser humano. Nós somos corruptos por natureza. Em pequena ou em grande escala temos este desvio de conduta. Portanto, precisamos nos tornar mais éticos em reconhecer isto e combater este mal.
O dia 9 de Dezembro é separado como um dia especial de combate à corrupção. Momento em que podemos refletir não no pequeno cisco que existe no olho do outro, mas, na trave que está no nosso. Um jornal eletrônico noticiou o seguinte:
De acordo com o levantamento da Global Corruption Barometer ('Barômetro da Corrupção Global', em inglês), 27% dos brasileiros acham que a corrupção se manteve estável nos três últimos anos, enquanto 9% acreditam que ela diminuiu neste período.
Esta pesquisa foi feita a nível mundial, no entanto, aqui no Brasil, eles pesquisaram mil pessoas, que deram o seguinte resultado:
Apenas 4% dos entrevistados no país dizem ter pago propina no último ano. A corrupção no Brasil aumentou nos últimos três anos, na opinião de 64% dos brasileiros entrevistados em uma pesquisa realizada pela ONG Transparência Internacional.
Na realidade a mazela se estende de forma muito mais ampla do que a pesquisa mostra. Ela não atinge apenas as instituições governamentais, mas toda classe e área da vida humana. Eles demonstraram uma escala das classes corrompidas:
A maioria dos brasileiros entrevistados acredita que os partidos políticos e o Poder Legislativo são as instituições mais propensas a ter corrupção. Em uma escala de 1 (nem um pouco corrupto) a 5 (extremamente corrupto), tanto os partidos quanto o Legislativo ganharam uma nota média de 4,1.
Em seguida, vem a polícia (3,8) e o Judiciário. A instituição tida como menos corrupta pelos brasileiros são as Forças Armadas (2,4).
A questão mais importante é: como estas instituições se corromperiam se a massa não exigisse a tal atrocidade? Certamente seria muito mais difícil um político, um policial ou qualquer servidor se sujar moralmente se o povo, o cidadão não os induzissem a isso.
A Bíblia registra que a corrupção do homem gerou juízo da parte de Deus: “A terra estava corrompida à vista de Deus...” (Gênesis 6.11). E diz: “Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei...” (Gênesis 6.7). O profeta Jeremias denuncia de onde procedem as práticas corruptas: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”
Ouvimos notícias atuais de propinas entre vereadores e empresários, uns se vendendo, outros comprando e todos se corrompendo. Vemos no executivo, e no judiciário a mesma coisa. Sabemos que há dessas coisas até mesmo nos lugares mais santos, onde não deveria existir. Que tristeza!
Afinal, há solução para este estado deplorável? Sim, existe! Façamos uma luta contra a tendência corruptora em nós mesmos e depois nos outros. Quem sabe assim destruamos este mal antes que ele nos destrua. Como fazer isso? Somente pelo sangue de Jesus! Arrependendo-se e clamando a Ele por misericórdia, perdão e força para lutar contra a corrupção.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Execução de pastor iraniano - Portas Abertas

Pastor iraniano enfrenta execução


Pôr do sol no Irã
IRÃ (2º) - A International Christian Concern pede oração urgente pelo pastor preso Youcef Nadarkhani que recebeu a notificação de que será executado sob a acusação de "apostasia" - a conversão do islamismo para o cristianismo - e aguarda agora o veredicto final do tribunal.

O pastor Youcef Nadarkhani, líder da igreja em Rasht, no Irã, foi preso em 13 de outubro de 2009 por questionar a prática de educação islâmica de estudantes cristãos - incluindo seus próprios filhos – que obriga a leitura do Alcorão na escola.

Sua execução, inicialmente prevista para 24 de outubro, foi adiada para uma data desconhecida pelas forças de segurança na esperança de que Youcef renunciasse a Cristo e voltasse ao islamismo.

Uma vez que o veredicto final do tribunal é entregue, o pastor Youcef terá 20 dias para recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

A esposa do pastor Youcef, Fatemeh Passandideh, foi presa em 08 de junho e sentenciada à prisão perpétua. No entanto, depois de uma apelação, ela foi liberada após uma audiência de 11 de outubro.

Embora sua esposa tenha sido absolvida, é improvável que o seja concedido o mesmo ao marido pois a sua atividade cristã era mais proeminente e sua acusação mais grave.
Em uma carta à comunidade cristã internacional, o pastor Youcef tomou coragem e consolou os cristãos ao redor do mundo: "O que temos hoje, é uma, mas não insuportável situação difícil, porque Ele não nos prova mais do que a nossa fé pode suportar... Devemos considerar essas situações e as prisões como uma oportunidade para testemunhar o Seu nome."

Pedidos de oração:

• Ore para que o pastor Youcef Nadarkhani encontre coragem e confiança no Senhor. Ore também para que se for vontade de Deus, ele seja liberado e se não, que ele exemplifique a Cristo e dê glória a Deus em seu chamado para sofrer pelo nome de nosso Salvador.
• Ore pela esposa do pastor e seus dois filhos para que Deus sustente-os durante este período de grande provação. E que eles permaneçam firmes na fé e perseverem em face da tirania e da perda.
• Ore pelos cristãos iranianos para que não sejam intimidados ou se cansem, mas compartilhem o Evangelho com coragem e procurarem orientação do Senhor e a graça diariamente.


Tradução: Carla Priscilla Silva