domingo, 27 de setembro de 2009

PORQUE EU DEVO CONGREGAR?

TEMA: PORQUE EU DEVO CONGREGAR?

TEXTO: SALMO 84

INT.: Quantos são os membros desta igreja? São quantos os matriculados na EBD? De uma coisa podemos estar certos: o número é bem maior do que daqueles que assiduamente freqüentam. O que leva um crente professo a não aparecer nos cultos? Quais seriam os motivos usados como desculpa pelo crente para não congregar? De início poderiam ser dadas várias respostas. Uns poderiam dizer:”eu trabalho muito, preciso de sustento”; outros diriam: “é a minha família, meu cônjuge, meus filhos...”; ou talvez digam: estou passando por muitos problemas e não recebi nenhuma visita de ninguém da igreja”. Quem sabe você esteja incluído entre os que faltam aos cultos por causa de tempo curto, doença, negligência, preguiça, ocupações, desgosto quanto à liderança, frieza espiritual, sentimento de culpa, distância geográfica, chuva, cansaço, perigo nas ruas e descontentamento com alguns irmãos. Mas, nenhum destes motivos é verdadeiramente a causa real por alguém não estar no culto. Na verdade quando um crente não congrega isto envolve um problema da sua relação com Deus. Portanto,...

Porque eu devo congregar?

I. DEVO CONGREGAR PORQUE AMO A PRESENÇA DE DEUS – VV.1-2

“Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos”

Dá para entender que um incrédulo não queira romper nenhum obstáculo para estar na presença de Deus, mas não dá para entender um crente assim... pois como verdadeiro crente:

1. Devo suspirar pela presença de Deus - “A minha alma suspira”

“suspirar” = “casaph” = desejar veementemente.

2. Devo desfalecer pela presença de Deus - “e desfalece pelos átrios do Senhor”. “desfalecer” é = “ definhamento que experimentamos quando sob a influência de extrema emoção mental, quando nos sentimos transportados para fora de nós mesmos” (Calvino). Desfalece pelo menos pelos átrios = parte de fora do Tabernáculo, pois no Santo Lugar somente o sacerdote o podia.

3. Devo exultar pela presença de Deus – “o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!”. Corpo e Alma Isto é desfrutar da comunhão com o Deus vivo.

4. Devo buscar a presença de Deus – v.3

Para buscarmos a Deus temos que o reconhecê-lo como:

a. Senhor dos Exércitos – aquele que vence todas as batalhas por você.

b. Rei meu – aquele que está reinando em tudo e sobre todos.

c. Deus meu – aquele que salva de todo pecado e condenação.

O crente verdadeiro deve amar por inteiro (alma, coração e corpo) ao Deus vivo! Ou seja, devemos amar a Deus com todo o nosso coração (sentimentos), corpo ou carne (“na expressão da boca, no langor dos olhos e na ação das mãos”. Calvino), e alma= vontade, de onde vem o poder de decisão.

Pela amada igreja: Pastor João Duarte

sábado, 26 de setembro de 2009

TEMA: PORQUE EU DEVO CONGREGAR?

TEXTO: SALMO 84

INT.: Quantos são os membros desta igreja? São quantos os matriculados na EBD? De uma coisa podemos estar certos: o número é bem maior do que daqueles que assiduamente freqüentam. O que leva um crente professo a não aparecer nos cultos? Quais seriam os motivos usados como desculpa pelo crente para não congregar? De início poderiam ser dadas várias respostas. Uns poderiam dizer:”eu trabalho muito, preciso de sustento”; outros diriam: “é a minha família, meu cônjuge, meus filhos...”; ou talvez digam: estou passando por muitos problemas e não recebi nenhuma visita de ninguém da igreja”. Quem sabe você esteja incluído entre os que faltam aos cultos por causa de tempo curto, doença, negligência, preguiça, ocupações, desgosto quanto à liderança, frieza espiritual, sentimento de culpa, distância geográfica, chuva, cansaço, perigo nas ruas e descontentamento com alguns irmãos. Mas, nenhum destes motivos é verdadeiramente a causa real por alguém não estar no culto. Na verdade quando um crente não congrega isto envolve um problema da sua relação com Deus. Portanto,...

Porque eu devo congregar?

I. DEVO CONGREGAR PORQUE AMO A PRESENÇA DE DEUS – VV.1-2

“Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos”

Dá para entender que um incrédulo não queira romper nenhum obstáculo para estar na presença de Deus, mas não dá para entender um crente assim... pois como verdadeiro crente:

1. Devo suspirar pela presença de Deus - “A minha alma suspira”

“suspirar” = “casaph” = desejar veementemente.

2. Devo desfalecer pela presença de Deus - “e desfalece pelos átrios do Senhor”. “desfalecer” é = “ definhamento que experimentamos quando sob a influência de extrema emoção mental, quando nos sentimos transportados para fora de nós mesmos” (Calvino). Desfalece pelo menos pelos átrios = parte de fora do Tabernáculo, pois no Santo Lugar somente o sacerdote o podia.

3. Devo exultar pela presença de Deus – “o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!”. Corpo e Alma Isto é desfrutar da comunhão com o Deus vivo.

4. Devo buscar a presença de Deus – v.3

Para buscarmos a Deus temos que o reconhecê-lo como:

a. Senhor dos Exércitos – aquele que vence todas as batalhas por você.

b. Rei meu – aquele que está reinando em tudo e sobre todos.

c. Deus meu – aquele que salva de todo pecado e condenação.

O crente verdadeiro deve amar por inteiro (alma, coração e corpo) ao Deus vivo! Ou seja, devemos amar a Deus com todo o nosso coração (sentimentos), corpo ou carne (“na expressão da boca, no langor dos olhos e na ação das mãos”. Calvino), e alma= vontade, de onde vem o poder de decisão.

Pela amada igreja: Pastor João Duarte

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A NECESSIDADE DE AVIVAMENTO HOJE

A NECESSIDADE DE AVIVAMENTO HOJE

HABACUQUE 3:2 “Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze - a conhecida; na tua ira, lembra - te da misericórdia”.
O termo “AVIVAMENTO” causa preocupação para muitos, devido aos exageros causados pelos extremistas pentecostais, mas é inegável a necessidade de um verdadeiro avivamento. E isto só vai acontecer quando:
1 - Dermos ouvidos às “declarações” de Deus;
2 - Nos “alarmarmos” com os nossos pecados em contraste com os grandes feitos do Senhor, que é Grandioso e Santo;
3 - Orarmos suplicando que Ele, e não nossos métodos possam nos avivar;
4 - Entendermos que a obra é do Senhor;
5 - O tempo de Deus for chegado - “ no decorrer dos anos”;
6 - Atribuirmos toda Honra e Glória a Ele - “ faze - a conhecida”;
7 - Clamarmos pela misericórdia de Deus - “Lembra - te da misericórdia”.
A Igreja tem a sua missão. Mas sem as pessoas estarem avivadas, isso será impossível de concretizar. Assim como a igreja primitiva esteve orando pela descida do Espírito, nós também devemos orar para que Ele nos encha de forma que evangelizemos com poder - At. 1:8. Sempre quando houve avivamento, antes, até mesmo a Igreja vivia em cinzas, em ruínas, declínio espiritual, moral, social, política e material.
Hoje vivemos em momentos semelhantes: muitos púlpitos estão vazios, secos, sem vida. Quando há boa Teologia, há pouco ou nada de vida experimentada por esta Teologia. Quem prega a verdadeira Teologia, prega com zelo, poder e autoridade, se falta isto ao pregador é por que ainda não entendeu o que prega. Torna-se uma mensagem de “Luz sem calor”. Quando há experiências, não há fundamentos teológicos sadios que venha caracterizar um verdadeiro avivamento. Isto é, “calor sem luz”. Martin Lloyd - Jones diz que pregação deve ser “luz com calor”. Ele cita o homem que “ falava sobre fogo como se estivesse assentado sobre um iceberg”.
Os crentes estão cada vez mais frios, inertes, insensíveis e desobedientes. Têm caído nas sepulturas do pecado que eles mesmos têm cavado. Junto com a psicologia moderna, culpam os outros e nunca a si mesmos: os pais são culpados pela má criação, os líderes religiosos, pelo mau exemplo, o mundo pela promiscuidade e imoralidade explícita. Eles se escusam com paliativos para a consciência cauterizada. Alguns se valem do registro de seus nomes no livro de rol de membros e, no entanto, negam, com suas práticas ante - bíblicas quaisquer inscrição de seus nomes no Livro da Vida. Arrolam-se na lista dos homens difíceis de lidar, dos últimos dias (2 Tm 3:1 -9).
Quantas pessoas ao saírem do culto entram no “quarto” da fornicação, adultério, prostituição e todo tipo de impureza. Se amigam do mundo se esquecendo que se tornam inimigos de Deus.(Tg. 4:4). Há pessoas que são ótimas “agentes secretas” na sociedade. Na escola, no trabalho ou na vizinhança ninguém sabe que ela é crente. Em alguns casos, seria melhor que não soubessem mesmo, pois assim causariam menos escândalos ao cristianismo. Há também aqueles crentes que vivem na “faixa de Gaza”, ou seja, vivem em conflitos, parece terem um ímã para atrair discórdias. Brigam com todo mundo(Tg. 4:2). Enfim, poderíamos lotar artigos e revistas revelando a situação degenerativa da igreja e da sociedade em nossos dias, mas precisamos parar por aqui para podermos falar sobre como sanar esta situação. Situação que somente Deus pode mudar. Nós, sem Ele nada podemos fazer ( Jo 15:5b). Se promovêssemos um “ajuntamento” de todas as igrejas da cidade ou até mesmo do mundo, numa campanha financiada com nossos próprios esforços em prol de um avivamento, seria tudo em vão. Não valeriam todos os jejuns, todas as orações, todas as reuniões e os mais esmerados esforços sem a ação misericordiosa e generosa de Deus. O que nos leva alegra os corações é a esperança, dada pelas promessas divinas, de um verdadeiro Avivamento Espiritual (Lc. 11:13). Para isso precisamos:
I - DE UM RETORNO ÀS FIÉIS SAGRADAS ESCRITURAS. (Jr.6:16). Nos sermões precisamos de uma boa exegese, hermenêutica, ilustração e aplicação bíblica e vivencial. Necessitamos de um estudo e ensino sincero da:
• Soberania de Deus - para não termos uma compreensão que inferiorize a Deus;
• A doutrina do pecado - para não termos uma compreensão que torne o homem superior;
• Os cinco “Solas”: Sola Scriptura ( Somente as Escrituras); Sola Grátia (Somente a Graça); Sola Fide ( Somente a Fé); Soli Deo Gloria (Somente a Deus a Glória); Soli Cristus (Somente Cristo). Devemos pregar “todo desígnio de Deus” (At.20:27). Devemos aprender e ensinar as “antigas doutrinas da Graça” que é chamada de “Calvinismo” doutrina que não é só de Calvino, mas de Lutero, John Knox, Anselmo, Agostinho e principalmente de Paulo e Jesus Cristo. Normalmente quando querem um reavivamento, a primeira coisa que renunciam são as doutrinas. Não deve ser assim (2 Tm. 3:14; 4:5). Calvino diz que a Bíblia é o árbitro do Espírito: “Se ansiamos obter algum uso e fruto da parte do Espírito de Deus, podemos entender facilmente como é imperioso para nós aplicar - nos com grande diligência, tanto a ler quanto a ouvir a Escritura. É por isso que Pedro até louva (II Pe. 1:19) o zelo dos que estão atentos ao ensino profético, ensino que, depois de começar a brilhar a Luz do Evangelho, poderia parecer ter perdido a validade. Muito ao contrário, se algum espírito, desprezando a sabedoria da Palavra de Deus, nos impõe outra doutrina, devemos suspeitar, com justa razão, de que seu ensino é vaidade e mentira. (Gl.1:6-9).

II - DE UMA VERDADEIRA E CONSTANTE REFORMA. Nunca devemos dissociar reavivamento de reforma, renovação. “Converte - nos a Ti, Senhor, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes” (Lamentações 5:21). Esta reforma deve acontecer em duas esferas: 1ª Dentro: na Igreja 2ª Fora: na sociedade. A segunda é conseqüência da primeira, e nunca o contrário. Por isso enfatizaremos a reforma no âmbito de Igreja. Basta agora, citar a mudança radical na vida moral, social, intelectual e espiritual. De Genebra, uma cidade dantes turbulenta e dissoluta tornou - se notável por sua ordem, por sua cultura, por seu cristianismo ardoroso e pelas condições morais excelentes. Quanto à reforma dentro, na Igreja, isso deve ocorrer:
a) Na Administração Eclesiástica: Aqui se inclui a reforma das legislações, estatutos, confissões de fé(estes a AICEB tem feito muito bem) e tantos outros negócios da Igreja. Neste ponto é mister salientar a aplicação correta da disciplina. Na maioria das igrejas existe pouco desta prática primordial para sua pureza. Mas não é por falta de necessidade, e sim por negligência ( I Co.5:1-12). A Igreja tem se conformado com conceitos e práticas mundanos. Por isso mesmo não podemos esmorecer nem ceder às pressões, e sim, sermos Igreja comprometida com Deus que é zeloso.
b) Na Celebração do Culto ao Senhor: O culto teocêntrico (centrado em Deus) tem sido substituído e praticado antropocentricamente (centrado no homem). As músicas, as apresentações, as pregações e tudo mais têm sido feitos para a glória e satisfação do homem, como se ele fosse o receptor do culto e não Deus. Alguns dizem que para se ter um culto “animado” é necessário uma série de parafernálias e métodos humanos. Precisamos de meios, mas que estes não sejam justificados pelos fins. A Bíblia condena todo culto que não foi ordenado por Deus (Lv. 10:1 - 3;Col. 2: 20 - 23).
III - DE UMA PRÁTICA SINCERA DA ORAÇÃO - I Ts.5:17 Precisamos de uma nova definição para a utilidade de nossos quartos, que não o de, somente, dormir. Pois Mateus 6:6 diz: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai,...” Nossas bocas não devem abrir só para a alimentação ou comunicação sociável, mas para clamar ao Pai pelo seu Espírito Santo (Lc.11:13). O culto de oração tem sido pouco freqüentado pelos crentes da igreja, no entanto, tem sido também mal enfatizado. Charles Spurgeon disse: “ Meios sem oração - presunção! Oração sem meios - hipocrisia!” Podemos utilizar métodos, mas sem oração é ineficaz. Ele diz em outro lugar, que a “oração muitas vezes se torna na própria resposta desejada, pois Deus, enquanto vocês vão derramando a alma, pode fazer com que a sua oração seja um martelo capaz de quebrantar o coração que meras preleções jamais conseguem tocar”. E ele continua: “... é preciso haver oração - muita oração, oração constante, veemente, oração... como a de Lutero, a qual ele chamava de bombardeio do céu. Isso equivale a colocar um canhão apontado para as portas do céu para abri - las a tiros, pois assim triunfam na oração os homens fervorosos. Não saem de diante do propiciatório enquanto não possam bradar com Lutero: “Vici”, ou seja, “Venci, conquistei a bênção pela qual me empenhei”.(Lc. 18:1-8). Não quero, nem devo, estipular quantas vezes ou em que posição ou lugar o crente deve orar para ter um avivamento. Mas basta dizer que ore sinceramente ao Deus Verdadeiro. Nesta oração reconheça quem você é, quem é Deus e o que Ele pode fazer, isto é ore a Bíblia, não meramente suas letras, mas seus ensinos.
IV - DE UMA HUMILHANTE DEPENDÊNCIA DE DEUS - II Cr. 7:14 e Fp.2:3 Como já disse, de que valerão todos os esforços de todos os homens da terra? Se Deus não fizer achado? De nada! Ajuntem todos os exércitos; aglomerem todos os especialistas; congreguem todas as igrejas; convoquem todos os anjos e se Deus não estiver presente, nada será feito! A Bíblia adverte: “ Maldito o homem que confia no homem...”(Jr.17:5). Nenhum quarto de oração, por si mesmo, obrigará Deus realizar seus feitos maravilhosos; nenhum monte, nem o mais alto, elevarão o homem à audiência gloriosa com Deus; nenhum templo, por mais suntuoso que seja, poderá garantir a presença do Santíssimo; nenhuma Jerusalém será capaz de trazer a presença do Altíssimo. De fato, se Deus não ver, diante dEle, corações realmente humilhados, nada que fizermos alcançará êxito. O humilde não espera nele mesmo, e sim em Deus. Não confia com suficiência em suas capacidades intelectuais, materiais, ministeriais e até espirituais. Isto trará a bênção de Deus. O homem tem que deixar o que ele é de ruim, esquecer o que é de bom e encher-se do Espírito. (Ef 5.18).

CONCLUSÃO Talvez você tenha algumas objeções à busca do avivamento:
1 - Esses “avivamentos” sempre trouxeram prejuízos, com os movimentos extremistas, à Igreja de Cristo;
2 - Não teremos mais um avivamento, pois Jesus disse que nos últimos dias o amor de muitos esfriará, e que “encontrara fé na terra, quando o Filho do Homem vier?”; ou você pode dizer: a promessa de Joel e todo o A.T. já se cumpriram plenamente o Espírito não descerá outra vez.
3 - Avivamento é sentimentalismo barato, e, além disso, sou tradicional. Não sou liberal, nem radical, sou moderado. Talvez você tenha outros argumentos até mais convincentes, mas nenhum nos impede de clamarmos como o profeta Habacuque: “aviva a tua obra, ó Senhor...” Contra a primeira e a terceira objeções, só temos a reiterar que o Espírito de Deus nunca fez e nunca fará mal à Igreja. Ele produz equilíbrio. Rebate os extremos. Cabe - nos a busca por Ele e obediência à Palavra inspirada. Embora existam perigos, temos que buscar o derramamento do Espírito. Onde Ele nos levar, mesmo que seja ao “deserto da tentação”(Mt.4:1), temos que ser firmes na Palavra.
Quanto à objeção segunda, analise exegética e hermeneuticamente os textos citados (Mt.24:12;Lc.18:8;Ef.5:18) e você concordará comigo. Busque e descobrirá coisas tremendas e ocultas que não sabes (Jr.33:3).
A maior prova de que precisamos de um avivamento é a nossa falta de busca por um. Sempre que houve um avivamento, houve antes uma imensa tristeza por falta de um. Foi assim com Neemias, Esdras, Rei Josias, Lutero, Calvino, Jonathan Edwards, George Whitefield, os irmãos Wesley e tantos outros. E não pode ser diferente conosco.
Você quer um avivamento na sua vida, na igreja, na cidade, na nação? Então busque - o, ore por isto, jejue e pregue esta necessidade urgente! Deus pode te usar para isto! Mobilize - se e mobilize outros a buscarem o genuíno avivamento sem aquela desordem sentimentalista e carnal vistas nos chamados “avivamentos neo - pentecostais”, mas com a firmeza doutrinária que gera fé fervorosa e ativa. Se você não sabe por onde começar orando, abra o cantor cristão no hino de nº 171 e entoe - o junto com passagens bíblicas sobre o assunto.

Pastor João Duarte de Alencar

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Batismo na ICE - Buriticupu - MA

Estes foram e são momentos inesquecíveis para todos nós da Igreja Cristã Evangélica de Buriticupu, pois novos convertidos foram inseridos na igreja!

domingo, 13 de setembro de 2009

A VIVIFICAÇÃO DE UM HOMEM

SUB-TEMA: A VIVIFICAÇÃO DE UM HOMEM
TEXTO: 2 REIS 21 e 2 CRÔNICAS 33.1-20

Vamos estudar a vida de um homem que recebeu na sua infância muito da influência positiva de seu pai, ele cresceu vendo as reformas de Ezequias. Mesmo assim, tornou-se o rei mais ímpio de todos os tempos. Se avaliarmos a biografia de Hitler, Mao Tse Tung, e outros, nenhum destes sequer chega aos pés deste que vamos estudar hoje. Este é Manassés. Este tinha apenas doze anos quando começou a reinar, mesmo que tenha iniciado numa co-regência com seu pai. Ele reinou 55 anos, o mais longo período do reino de Judá e de Israel.
Vejamos como Manassés era:
I. UM HOMEM SEM VIDA
Porque Manassés era um homem sem vida? Ele era um homem sem vida espiritual devido seu pecado. Este pecado era manifesto pelos seus feitos maléficos:
Ø Fez aliança pagã: Manassés não se contentou com a economia espremida de seu pai, então resolveu se aliançar com estrangeiros idólatras. Invés de fazer aliança com Deus, fez com os inimigos de Deus;
Ø “Fez o que era mau perante o SENHOR” = Esta é uma frase introdutória que resume o princípio de que os feitos de Manassés ofendiam gravemente a santidade e o caráter de Deus, embora primeiramente atingisse a si mesmo e ao próximo. Mas, que atos tão terríveis são estes? A lista é enorme:
Ø Atos de mundanismo: Amou o mundo, amou o presente século: (v.2), ele imitou os cananeus, que inclusive foram expulsos pelo Senhor, de diante do povo. Manassés não viveu segundo a palavra de Deus, mas segundo as abominações dos gentios;
Ø Atos de Idolatria: ele aderiu ao culto pagão; tornou a edificar altos que seu pai havia derrubado. Instituiu a adoração a Baal (deus da fertilidade, que prometia abundância nos plantios e na geração de filhos), e também à Postes ídolos, que eram imagens da deusa Cananéia Aserá, uma esposa de Baal. Prestou venerado culto aos deuses dos assírios (exército dos céus). O texto diz que ele se “prostrou” e que os “serviu”. Este culto envolvia profunda adoração e serviço intenso. Manassés se assemelhou muito com Acabe, que foi liderado pela mulher ímpia.
Ø Atos de Sacrilégio: ele usou de forma profana o templo do Senhor. Fez proselitismo com o povo levando-o a Casa de Deus, mas para adorar outros deuses. Ele não só fez outros lugares de adoração como também juntou na Casa do Senhor adoração estranha. Estes atos envolviam os dois átrios, ou seja, o átrio dos sacerdotes e o dos leigos;
Ø Atos de Rebeldia: Manassés não desobedeceu inconscientemente. Ele sabia o que estava fazendo, pois o texto deixa claro: “O Senhor tinha dito” a Moisés e aos profetas como queria a adoração; ELE DESOBEDECEU A PALAVRA ESCRITA (Moisés), e a palavra verbal (Profetas);
Ø Atos Atrozes de Imolação: Ele queimou seus filhos. Sacrificou ao deus “Moloque” (observar semelhança com “moleque”). Ele sabia pela lei de Deus que isso era pecado horrendo. Mas ele não entendia que os filhos são herança do Senhor, que feliz é aquele que enche deles a sua aljava! Você como homem e pai, teria coragem de sacrificar seus filhos? Muitos pais hoje sacrificam seus filhos! Como? Deixando que seus filhos tenham suas mentes e personalidades formadas pela vã filosofia humanista, materialista e hedonista, onde o clímax é a satisfação pessoal e ou profissional. Permitindo que sejam educados pela mídia atual e não pelo ensino doméstico das Sagradas Letras;
Ø Atos de Espiritismo: v.6b – não precisamos dizer que práticas espíritas contrariam a lei de Deus. Mas, você consulta horóscopo? Certamente não. Mas, o que dizer da Bíblia ser usado como horóscopo? Conheci um homem que usava versículos da Bíblia isoladamente para tomar decisões e um dia...
Ø Atos de Invenções Humanas: Manassés não achou pouco o que já tinha feito, ele não achou poucos os deuses e ele mesmo inventa e faz imagem de escultura, para adorar. Contrariou assim um mandamento expresso do decálogo e a aliança que Deus fizera com Davi e seu filho Salomão. O culto mesclado de misticismo, esoterismo, secularismo, mundanismo, e entretenimento é obra de invenções humanas;
Ø Atos de Maus Exemplos: Manassés levou outros ao erro (v.9). O povo que era o povo de Deus se tornou pior do que as nações pagãs, os amorreus. E isso alcançou as gerações futuras (Jr 15.4). Manassés trouxe o Cordel de Samaria e o prumo de Acabe, isto é, o que serviria de construção estava servindo de destruição. Isso levou Deus fazer com o povo o que se faz para limpar um prato e emborcá-lo, ou seja, deixá-lo sem utilidade nenhuma. Assim como uma enxurrada leva tudo que encontra pela frente, aquele homem levou com seu mal exemplo uma nação ao erro. Quando fazemos algo que é correto, poucos nos seguem, mas, se quisermos arrebanhar multidões bastam-nos propagar um erro;
Ø Atos Sangrentos: derramou muitíssimo sangue inocente, até encher Jerusalém de um ao outro extremo. Entre estes, o do profeta Isaias. Manassés mandou serrá-lo ao meio. Flávio Josefo, historiador do primeiro século diz que todos os dias se sacrificavam pessoas em Jerusalém a mando de Manassés;
Este era Manassés, um ímpio inigualável, o pior rei que existiu. Aqui superabundou o pecado!
Alguns sugerem que Jeremias escrevera os livros dos Reis. Ele termina a história de Manassés de uma forma triste e dramática. Ele era um miserável pecador. Ele estava morto. Morto espiritualmente.
Vamos agora para o 2º livro das Crônicas 33.1-20. Sugeriram Esdras como autor destes. A história de Manassés não termina nos seus pecados, mas mostra-o como:
II. UM HOMEM VIVIFICADO
O que pode vivificar um homem morto? (Ef 2). Vejamos alguns meios que Deus usa para nos trazer vida:
A Palavra de Deus – v. 10; Manassés teve o ensino exemplar de seu pai, teve a palavra escrita (lei de Moisés) e tinha os profetas enviados por Deus falando-lhes constantemente. A fé vem pelo ouvir, ouvir a pregação da palavra de Cristo. Afinal, como ouvirão se não há quem pregue? A palavra é essencial para gerar a vida: “vivifica-me segunda a tua palavra” (Sl 119.25b). o Espírito Santo aplica a Palavra em nossas mentes, corações e nos motiva a decidir por Deus.
A Disciplina de Deus – a graça de Deus oferecida na sua palavra pode ser resistida??? Pode. Mas, só até onde Deus quer. A disciplina de Deus aos seus escolhidos não significa o fim da graça, pelo contrário, é a prova de que Deus insiste com o pecador eleito até o fim, até que ele não resista mais.
a. O Motivo da Disciplina: “pelo que”: devido não ter dado ouvidos. Por causa da dureza do coração;
b. O Aplicador da Disciplina: quem está controlando todas as coisas? Quem governa sobre tudo e todos? Quem aplica a disciplina? O texto responde: “O Senhor”;
c. O Instrumento da disciplina: “os principais do exército do rei da Assíria”. Eles não eram os soberanos, eles apenas eram o instrumento nas mãos do Soberano. Deus usa ferramentas para nos corrigir: a igreja é o primeiro. O processo bíblico é este: exortação e ou admoestação geral, pessoal e pública;
d. Os Atos da Disciplina: prenderam com ganchos (anzol no nariz), amarraram-no com correntes; arrastaram-no pelas ruas como se trata um animal. O levaram à Babilônia = babel = confusão, idolatria;
Thomas Watson diz sobre Manassés: “uma coroa de ouro se transformou em grilhões. Mas isso cooperou para seu bem. Ele era mais devedor a sua cadeia de ferro do que à sua coroa de ouro. Uma o fez orgulhoso, a outra o fez humilde”.
A Dádiva de Deus – Manassés não tinha mais o Templo, mas se lembrou do propósito do templo: 2 Crônicas 7.14. o nosso texto básico diz que ele mudou seus atos:
a. Ele Ficou Angustiado:
b. Ele suplicou ao Senhor seu Deus:
c. Ele muito se humilhou:
Agora Deus pode tirar a disciplina e vivificar Manassés:
a. Remissão Vivificante: “e Deus se tornou favorável para com ele”. O que você entende por graça? É favor imerecido. Graça pode ser (história de um mendigo pedindo comida). Aqui superabundou a graça!!!
b. Retorno Vivificante: “o fez voltar”
c. Reconhecimento Vivificante: Deus o fez voltar não só ao lugar de origem, mas o fez reconhecer que o Senhor era o seu Deus! Primeiro ele reconhece quem ele é, depois reconhece quem Deus é;
d. Reforma vivificante: Deus usou aquele homem para derrubar os altares dos deuses,...
e. Restauração vivificante: O Senhor fez Manassés restaurou o Altar do Senhor. O culto estava agradável a Deus!
CONCLUSÃO: Como você quer terminar sua história? No livro dos Reis, onde Manassés terminou como um homem sem vida, ou no livro das Crônicas como um homem vivificado?

Vivifica a Igreja!


TEMA: VIVIFICA A IGREJA!!!
TEXTO: AP 3 . 1-6
Avaliando a igreja atual, parece que estamos passando por um grande cortejo fúnebre, onde o numero de mortos é grandioso. Parece que estamos vivendo como mortos.
O mundo precisa de uma igreja viva em seu meio, porém o que muitas vezes tem presenciado é uma igreja apática, dormente, imóvel, calada, surda e insensível, por quê? Está morta. Apenas aparenta que está viva, mas está morta.
No que diz respeito à igreja de Sardes, Jesus não diz que ela está dodói, ou nem mesmo que está na UTI, mas que está morta. Ela precisa ser vivificada.
NA CARTA DE JESUS À IGREJA ELE REVELA CINCO COISAS IMPORTANTES:
I – UMA QUEIXA
O Autor da Queixa: aquele que fala é o que tem ´´SETE ESPÍRITOS´´ “ Plenitude do Espírito ‘’ .
Ele comissiona o Espírito Santo para fazer com que os crentes e incrédulos o conheçam, e para avivar as chamas da reforma nas igrejas que estão em declínio . O Espírito é o gerador de vida. Desde o início tem sido assim: Gn
´´ sete estrelas ´´ = igrejas . Jesus tem as igrejas em suas mãos. Elas não estão fora do seu domínio;
Jesus conhece a situação das igrejas. A de Sardes estava Morta .
A aparência externa pode dar sinal de vida, mas Cristo ver o interior da igreja. Jesus descobre a ausência de uma fé vibrante, descobre que a morte era habitante naquela igreja.
b. O Conteúdo da Queixa: Sua acomodação ao seu ambiente religioso protegia a igreja da perseguição, pois dificilmente alguém a notava. Sua vida inofensiva produzia paz religiosa com o mundo, porém resultou na morte espiritual aos olhos de Deus . Observe que diferentemente das demais igrejas da Ásia, esta não sofria nenhum tipo de perseguição!
• A causa da morte da igreja de Sardes era não a perseguição, nem a heresia, mas o mundanismo - Onde reina a morte pelo pecado, não há morte pelo martírio. Viviam uma vida moralmente frouxa - O mundo estava entrando dentro da igreja. A igreja estava se tornando amiga do mundo, amando o mundo e se conformando com ele. (HDL)
· Quando João escreveu esta carta, Sardes era uma cidade rica, mas totalmente degenerada. Sua glória estava no passado e seus habitantes entregavam-se agora aos encantos de uma vida de luxúria e prazer. A igreja tornou-se como a cidade. Em vez de influenciar, foi influenciada. Era como sal sem sabor ou uma candeia escondida. A igreja não era nem perigosa nem desejável para a cidade de Sardes.
II-UMA ADVERTÊNCIA –V.2-

Jesus havia detectado algumas faltas naquela igreja:
a. Falta de Cuidado: “Sê vigilante” _ ´´ história de Sardes invadida ´´.
Situada no alto de uma colina, amuralhada e fortificada, sentia-se imbatível e inexpugnável. Seus soldados e habitantes pensavam que jamais cairiam nas mãos dos inimigos. De fato a cidade jamais fora derrotada por um confronto direto. Seus habitantes eram orgulhosos, arrogantes, e autoconfiantes.
Vigiar quanto a que? Perigos internos e externos.
Fuja de lugares, situações, pessoas. Cuidado com a vaidade do mundo. O maior perigo não é ser perseguido pelo mundo, mas se tornar amigo do mundo!
b. Falta de Força: “consolida o resto que estava para morrer”.
Isto é, fortalecer as pessoas, e as coisas que ainda funcionam na igreja. Os poucos fiéis devem despertar os que ainda não morreram.
c. Falta de Prática: “pois não achei suas obras perfeitas diante de meu Deus” – A igreja foi pesada na balança de Deus e foi encontrada em falta. Ninguém podia oferecer ao Senhor um animal defeituoso, tinha que ser perfeito. Assim, também as obras da igreja.
Sua igreja tem um bom grupo de louvor? As coreografias e as encenações são bem apresentadas? A mensagem deixa o povo eufórico? Os membros trabalham incansavelmente? Entregam o dizimo regularmente, oram e contribui para missões? Cuidado! Sardes também era assim; ela tinha aparência de que era viva, mas estava morta!
d. Falta de Memória: “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te”
“Lembra-te” = passado distante, de outra geração. Os primeiros tinham uma fé fervorosa, mas a segunda geração vivia de lembranças do passado. A 1ª geração tinha recebido a Palavra, mas 2ª não estava obedecendo. Quando a Palavra de Deus é deixada a morte é certa. Portanto o Senhor diz: arrependa-se. Seja radical e rompa com seu pecado e volte à prática da Palavra de Deus. A igreja só é vivificada pela Palavra e só se mantém viva pela Palavra!
III – UM JULGAMENTO.

a. O Motivo do Julgamento: Se não ocorrer mudanças? Jesus virá. Mas não virá a favor e sim contra; deixar de dar atenção, de obedecer resulta na vinda do Juízo;
b. O Modo do Julgamento: “como um ladrão”: inesperadamente. Como um castigo imediato (ainda na Terra) ou na 2ª vinda de Cristo; HDL comenta:
Mas a cidade orgulhosa caiu nas mãos do rei Ciro da Pérsia em 529 a.C, quando este cercou a cidade por 14 dias, e quando seus soldados estavam dormindo, ele penetrou com seus soldados por um buraco na muralha, o único lugar vulnerável, e dominou a cidade. Mais tarde, em 218 a.C, Antíoco Epifânio dominou a cidade da mesma forma. E isso por causa da auto­confiança e falta de vigilância dos seus habitantes. Os membros dessa igreja entenderam claramente o que Jesus estava dizendo, quando afirmou: "Sede vigilantes! ... senão virei como ladrão de noite".
c. O Promotor do Julgamento: Jesus fará pior que Ciro em 529 a.C., e do que Antíoco o Grande no ano 219 a.C. Jesus que é maior do que qualquer governante estará promovendo o julgamento daquela igreja. Sardes havia escapado das perseguições do Imperador Romano, mas não escapará do Reis dos reis, Jesus!
· Ninguém estará ileso à vinda de Cristo;
· “quando as pessoas não prestam atenção em sua história, estão repetindo os erros do passado.” (Simon Kistermaker).
IV – UM REMANESCENTE.

a. Quem? “umas poucas pessoas” = existe uma esperança para a igreja. Entre as cinzas do fogo se encontram uns poucos tições fumegantes, que com uma soprada de vento arderão em chamas. A estes, Jesus os conhece nominalmente; os conhece pelo nome
b. Por quê? “não contaminaram as suas vestiduras” = não se deixaram contaminar pela cultura secular de seus dias; o mundanismo não o atingiu, o tradicionalismo morto não o alcançou;
c. O quê? “vestiduras” = conduta espiritual (cultos, evangelismo...), e estilo de vida moral (adultério, idolatria, etc), estes que não se contaminaram devem ser consolidados, fortalecidos...
V – UMAS PROMESSAS.

Ao que perseverar até o fim, aos que se mantêm firmes, inabaláveis, Deus tem promessas:
a. Vestimenta Eterna: “roupas brancas” = santidade, pureza, perfeição e festa – Ap 19.8 e Is 61.10
b. Identidade Eterna: “de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida”:
· Estes nomes estão lá desde a fundação do mundo (Ap 17.8);
· O povo judeu conservava registros civis. Quando regressavam do exílio, fizeram-se listas para o registro de famílias (Ne 7.5,6);
· Excluíam as pessoas dos registros por terem cometido erros;
· Os romanos apagavam o nome de um criminoso dos registros antes de entregá-lo à morte;
· Os cristãos que não adorassem a Cesar perdiam sua cidadania;
· Neste contexto, Jesus assegura: de modo nenhum...
c. Confissão Eterna: “Confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”.
Mateus 10.32; Lc 12.8; 2Tm 2.12; 1Sm 2.30
Ouça o que o Espírito:
CONCLUSÃO:

A cidade foi reconstruída no período de Alexandre Magno e dedicada à deusa Cibele. Essa divindade padroeira era creditada com o poder especial de restaurar vida aos mortos. Mas a igreja estava morrendo e só Jesus poderia dar vida aos crentes. Ele é quem manda vir o Espírito vivificante.
“A Palavra diz que devemos orar no Espírito, pregar no Espírito, adorar no Espírito, viver no Espírito e andar no Espírito. Uma igreja inerte só pode ser reavivada por ele. Uma igreja sonolenta só pode ser despertada por ele. Uma igreja fraca, fortalecida. Uma igreja morta, receber vida”.
Michael Wilcock comenta: “Cristo tem nas mãos tanto a igreja necessita­da, como o Espírito vivificador. Ele pode reconciliá-los, não somente para fazer diagnóstico da situação mas para revificar os mortos. Pre­cisamos estar certos de que se Sardes se lembrar, e der ouvidos, e se arrepender, ele a revificará.
Ouçamos o que E. M. Bounds nos diz:
“O que a igreja precisa hoje não é de mais ou melhores mecanismos, nem de nova organização ou mais e novos métodos. A igreja precisa de homens a quem o Espírito Santo possa usar.”
Talvez você esteja disposto a fazer uma oração consagratória apenas assim:
Depois de tudo que eu ouvi, quero que Deus me vivifique...
Mas não o suficiente para ter que ler a Bíblia todo dia,
Nem que eu tenha que está nos cultos da igreja, pois meu tempo é curto, Deus sabe...
Nem mesmo que eu tenha que cumprir as determinações da bíblia...
Eu quero que O Espírito Santo me encha e me faça um homem de valor imensurável, mas...
Não a ponto de ter que evangelizar os outros, pois sou tímido e acanhado...
Senhor Jesus, faça uma obra na minha vida, me sinto morto, me sinto apegado ao pó...
Mas, por favor, não mexa na minha rotina religiosa. Ela é a minha vida há muito tempo...
Senhor, preciso da tua plenitude... mas, não me avive ao ponto de ter que passar mais tempo em oração.
Eu me contento em orar alguns minutos ao deitar, ao levantar e às vezes nas refeições.
Eu quero ser vivificado, mas não quero ser chamado pelos meus colegas, vizinhos e amigos de “puritano”;
Ah! Tem mais: nem pensar de me exigir para manter um bom relacionamento com aqueles chatos...
Não quero ter que ficar perdoando aquelas pessoas que me ofendem... elas me ofendem muito...
Quero ter uma vida abundante, mas, não quero trabalhar em nada na igreja, não posso contribuir financeiramente, principalmente com essa crise; deixe missões para outro; não me cobre a liderança do meu lar, pois eu já deixei isso com a “patroa”...
Oh! Deus vivifica-me, mas, nem tanto... mantenha-me com um certo fervor até a semana que vem, até eu esquecer de tudo que ouvi...
Oh! Deus vivifica-me, mas, nem tanto... Vivifica-me, mas não segundo a tua palavra...

VIVIFICA-ME SEGUNDO A TUA PALAVRA


TEMA: VIVIFICA-ME SEGUNDO A TUA PALAVRA
TEXTO: 2 REIS 19.1-8

Os corvos já não traziam mais alimento aos profetas...
Já não mais descia fogo do céu...
Os mantos dos profetas já não mais separavam as águas do Jordão...
Os homens fiéis já não subiam vivos aos céus...
Os pratos de sal já não mais saravam as águas más...
Os vales secos não eram mais encharcados de água para saciar os exércitos...
O azeite das viúvas não era multiplicado...
Nem seus filhos eram ressuscitados...
As panelas continuavam com veneno...
As multidões continuavam com fome, pois os pães não eram multiplicados...
Os leprosos lotavam as cavernas, pois não eram mais curados...
Os machados continuavam debaixo d’água...
Os planos do rei da Assíria já não eram mais desvendados miraculosamente...
Os exércitos inimigos já não eram cegados, eles enxergavam muito bem...
As cidades estavam morrendo de fome
NÃO ERA MAIS ÉPOCA DAS “VACAS GORDAS”. NÃO ERA MAIS ÉPOCA DE PRODÍGIOS E MILAGRES, O PROFETA QUE EXISTIA NÃO SERIA MAIS AQUELE QUE NÃO EXPERIMENTARIA A MORTE E SERIA ARREBATADO, MAS AQUELE QUE SERIA SERRADO PELO MEIO.
Aquela era uma época de grande agitação política, devido ao imperialismo assírio;
O rei da Assíria devastou os territórios de Judá e sitiou a própria Jerusalém;
Entre os reis e o povo houve muita hipocrisia (Is 1.10-15), ganância (5.8), auto-satisfação (5.11), cinismo (5.19). Com esses pecados todos caíram na ruína moral;
Era uma época de tragédias causadas pelas guerras (Is 63.1-6); de injustiças praticadas pela alta sociedade (Is 3.1-17) e de fracassos da agricultura, o principal meio de sobrevivência do povo (5.1-7);
Inserido neste contexto está um rei chamado Ezequias (2 Reis 18-20)
MESMO ASSIM, FICA EVIDENTE, PELA VIDA DE EZEQUIAS, QUE É POSSÍVEL SER VIVIFICADO EM MEIO A TANTAS ADVERSIDADES.

I. DEUS USA PESSOAS PARA VIVIFICAR SEU POVO
1 Quando o rei Ezequias ouviu isto rasgou as suas vestes, cobriu-se de saco, e entrou na casa do Senhor.
A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto. (A. W. Pink)
Deus usa:
Líderes Políticos: EZEQUIAS significa = (Javé dá força). 13º “rei” de Judá. Reinou 29 anos e foi um dos reis mais louvados de toda a história de Judá. Ele começou uma reforma e avivamento espiritual. Esta reforma e avivamento seriam mais estendidos pelo rei Josias. Ezequias é lembrado por ter removido os lugares altos (casas de adoração construídas no alto, telhado) de idolatria.
A atitude de rasgar as vestes e cobrir-se de pano de saco e cinzas representa a aflição, lamentação, humildade, dependência de Deus e arrependimento.
Ele entrou onde? (na Casa do Senhor). Enquanto os seus pais buscavam a solução nos falsos deuses, nos templos e sacrifícios condenados, Ezequias entra na Casa do Senhor, no mesmo lugar que Salomão consagrara e disse que o povo seria ouvido ali.
Administradores: Eliaquim, o mordomo: era o administrador do palácio e superintendente das propriedades do rei;
Trabalhadores Civis: Sebna, o escrivão: esta era uma das classes de servos civis de maior posição. Ele servia de secretário e as vezes de tesoureiro (2 Rs 12.10). Existia uma situação interessante entre esses dois, vejamos Isaias 22.15-25;
Líderes Religiosos: Os anciãos dos sacerdotes: estes eram os cabeças das várias famílias sacerdotais de Jerusalém.

Profetas: Isaias: (Salvação de Javé) Ele era profeta de Judá nos reinados de Uzias, Jotão, Acaz e agora de Ezequias. Seu ministério se estendeu por 47 anos. Esse ministério consistiu não numa mensagem que iria salvar aquele povo, mas que o endureceria o coração (Is 6.9-10).
Deus estava usando estes homens, vivificando-os primeiro para depois ajudarem outros a serem vivificados. A história da igreja nos conta de homens que foram tremendamente usados por Deus para trazer uma reforma e avivamento espiritual à igreja: George Whitefield que arrebanhava multidões fora dos templos, algo anormal naquela época; e John Wesley (e seu irmão Charles), Jonathan Edwards, que pregou um dos sermões mais famosos da história, o qual levou as pessoas a uma convicção tremenda de seus pecados...
Henrique Varley: "O mundo ainda não viu o que Deus fará com, para, e pelo homem inteiramente a Ele entregue”. Moody disse consigo mesmo: “Ele não disse por um grande homem, nem por um sábio, nem por um rico, nem por um eloqüente, nem por um inteligente, mas simplesmente por um homem. Eu sou um homem, e cabe ao homem mesmo resolver se deseja ou não se consagrar assim. Estou resolvido a fazer todo o possível para ser esse homem”.
II. DEUS VIVIFICA PESSOAS QUE RECONHECEM SUA MISÉRIA
3 Eles lhe disseram: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, de vituperação e de blasfêmia; porque os filhos chegaram ao parto, e não há força para os dar à luz.
Ouça as palavras de um homem convicto da sua miséria espiritual:
Este é dia de... ( TEMPO DE ADVERSIDADE, QUANDO A LEALDADE DO POVO ESTAVA SENDO TESTADA)
a. Angústia: aflição, agonia, consternação, ansiedade;
b. Vituperação: disciplina. Ele sentia que o nome de Deus havia sido injuriado, insultado, exposto à vergonha. Que haviam cometido um crime contra Deus e por isso seriam dignos de disciplina os que tais coisas praticaram contra o Deus vivo.
c. Blasfêmia: opróbrio; maldição, desonra, mancha;
O que quer dizer: “os filhos chegaram ao parto, e não há força para os dar à luz”? Representa a futilidade dos métodos humanos em meio às crises (Is 26.17-18)
Observe as palavras de Ezequias:
4 Bem pode ser que o Senhor teu Deus tenha ouvido todas as palavras de Rabsaque, a quem o seu senhor, o rei da Assíria, enviou para afrontar o Deus vivo, e repreenda as palavras que o Senhor teu Deus ouviu. Faze, pois, oração pelo resto que ainda fica.

a. Dúvida: ('ulay) este é um advérbio de dúvida: porventura, “pode ser”, por acaso, e a melhor tradução: “talvez”. Ezequias não tinha duvidas se Deus tinha escutado a conversa, pois ele sabia da onipresença de Deus. Mas, ele tinha duvida se Deus tinha dado ouvidos àquilo que os servos da Assíria disseram e responderia como eles mereciam.

b. Distância: “teu Deus”. Não era “meu Deus”, nem ao menos “nosso Deus”. Isto implica certa distância que ele sentia de Deus;

c. Esperança do remanescente: “oração pelo resto que ainda fica”. Este remanescente inclui todos os habitantes deixados em Judá, originários tanto de Judá quanto de Israel, depois dos ataques dos assírios e suas deportações. Este remanescente não seria salvo e vivificado por mérito deles mesmos (1 Reis 8.53; Dt 7.6; 26.18-19); é interessante notar que mesmo não sendo um profeta de poder como Elias, Ezequias percebe o remanescente, enquanto que Elias não.

d. Reivindicação ao Deus Vivo: o único que pode vivificar é aquele que é vivo!
Ezequias reconhece os atributos divinos, mas não se acha digno como era o profeta Isaias. Sempre antes de um avivamento, antes de Deus vivificar seu povo há uma grande tristeza e arrependimento pelo pecado. Há um reconhecimento do que nós somos e do que Deus é.
Passamos a conhecer a nossa indignidade diante da santidade de Deus.

5 Foram, pois, os servos do rei Ezequias ter com Isaías.

III. DEUS USA PESSOAS PARA DAR A MENSAGEM VIVIFICANTE AO POVO
a. A Fidelidade Na Mensagem: “dizei isto” = não se pode dizer outra coisa, nem a menos, nem a mais...
b. A Autoria da Mensagem: A resposta não foi de Isaias, mas do Senhor Deus Vivo: “assim diz o Senhor”; a mensagem era para um homem, mas não era de homem. Não veio do profeta, mas, veio pelo profeta, veio de Deus.
c. O Teor da Mensagem: Não temas: fobia. Salmo 112.7 [o homem que teme ao Senhor] Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor.
d. O Atributo na Mensagem: Ação soberana de Deus: v.7 – (2 Reis 19.32-34) por causa do amor ao seu próprio nome e da aliança.
e. O Cumprimento da Mensagem: Cumprimento da sua palavra: 2 Reis 19.35-37
CONCLUSÃO COM APLICAÇÕES PRÁTICAS:

1º) AME A SUA BÍBLIA;
2º) DOBRE OS SEUS JOELHOS;
3º) SEJA HOMEM; “portai-vos varonilmente” (Paulo aos coríntios)
4º) LIDERE FIRMEMENTE SUA CASA;
“Nenhum homem pode aproximar-se do dever de liderar sua família, em um culto espiritual, sem uma solene reflexão do papel que ocupa em relação aos seus deveres. O homem é o chefe do lar, por divina e inalterável instituição. Estes são deveres e prerrogativas que ele não pode transferir”. James W. Alexander

5º) INFLUENCIE AS PRÓXIMAS GERAÇÕES; salmo 78
Neil Postman captou com beleza esta perspectiva, quando disse: "Os filhos são mensagens vivas que enviamos a um tempo que não veremos ".
6º) FAÇA ALGO MAIS PELA IGREJA DO DEUS VIVO;
7º) REVISE DIARIAMENTE SUA ALIANÇA COM DEUS.
Vamos deixar A W. Pink concluir:
Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens. E, quando vierem os libertadores... serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo...