EM QUEM DEVO VOTAR?
TEXTOS: ROMANOS 13.1-7; 1 SAMUEL 8, 12
Antes de votarmos em qualquer candidato a algum cargo político, devemos nos perguntar: “em quem devo votar? Devemos ponderar quem Deus quer que coloquemos para governar-nos por quatro anos. Claro que devemos abandonar todo interesse pessoal e egoísta e pensarmos no benefício de todos, especialmente na glória de Deus.
Precisamos considerar que aqueles que colocarmos no poder serão aqueles que receberão a nossa submissão e obediência em tudo aquilo que o Senhor não for infringido. Ou seja, estaremos prontos a cumprir suas determinações e leis que declaradamente não ofenderem os princípios maiores, que são os de Deus. Analisemos então Romanos 13.1-7
1. DEUS É O DOADOR DA AUTORIDADE – v.1
2. Os crentes têm uma base racional distinta para se submeterem, de modo apropriado, às autoridades governamentais: o reconhecimento de que o próprio Deus é a fonte do governo na sociedade humana (Pv 8.15,16; Dn 2.21. Nenhum governante chega ao poder se não for pela determinação de Deus. Os bons (para o bem do povo) e os maus (para a disciplina do povo). Toda autoridade é instituída por Deus. Seja para o povo se alegrar ou seja para o povo gemer.
3. REBELAR-SE CONTRA A AUTORIDADE CIVIL IMPLICA NO MESMO CONTRA DEUS – v.2-3
Quando o Governo nos impõe boas leis e normas que não ferem os princípios bíblicos e nós não as cumprimos estamos transgredindo não somente ao Estado, mas também a Deus. O Legislativo, o Judiciário e o Executivo são instituídos por Deus para serem autoridades respeitadas e obedecidas por nós quando eles cumprem seus deveres de acordo com a vontade revelada de Deus.
4. A AUTORIDADE DEVE BENEFICIAR A SOCIEDADE – v.4 a
Isto é a sua função normal, mesmo quando as autoridades do governo sejam reconhecidamente não-cristãs. O dever do governo ou qualquer autoridade é realizar o bem ao povo. Este bem se aplica na vida física, emocional, moral, ética, social e acima de tudo espiritual do indivíduo, se é que podemos distingui-lo assim.
5. DEUS OUTORGA AO ESTADO O PODER DA ESPADA – v. 4b
A “espada”, ou seja, o poder da vida e morte dos mal-feitores; Punição capital (At 25.11). É verdade que em um sistema atual falho é difícil adotarmos essa atitude na nossa realidade brasileira. Mas, o Governo tem este poder de fazer se o fizer com justiça e equidade. É bom notar que isto não dá o direito de normatizar atos como a “eutanásia” e “aborto” e outras ações condenadas pelo Criador.
6. A SOCIEDADE NÃO DEVE DEIXAR DE PAGAR SEUS IMPOSTOS – v.6
Visto que a tarefa do governo é divinamente ordenada e requer apoio financeiro, o crente deve pagar imposto com sentimento de devoção a Deus – Mt 22.21; compare com At 4.18-31; 1Co 6.1; 1Pe 2.13.
É errado sonegar impostos. O cidadão fiel não sonega, não retém para si o que não lhe pertence. Mas também, é errado o Governo impor pesados tributos ao povo. Isso sempre foi condenado por Deus que odeia a desigualdade social onde os ricos ficam cada vez mais ricos às custas dos pobres. Deus abomina a usura, o uso de juros altos que escravizam os necessitados.
I. O INÍCIO DA MONARQUIA - O povo exige um rei (1Sm 8)
Na Bíblia hebraica, 1 Samuel vem depois de Juízes, o qual termina com triste o refrão: “naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto” (Jz 21.25). Samuel trouxe o governo teocrático. Ou seja, Deus mesmo governava através de seu representante o profeta, sacerdote e juiz.
A instituição da monarquia foi um novo estágio na história política e religiosa de Israel, embora essa idéia propriamente dita fosse conhecida nos vizinhos (Jz 3.12). Uma das causas da relutância de Israel não ter instalado ainda um rei, está revelada nas palavras de Gideão (Jz 8.23). Um princípio fundamental na fé do povo israelita era de que o próprio Senhor (Javé) era o soberano de Israel, e o seu grande Rei (8.7; 12.12). Mas, já existiam idéias de um rei – Nm 24.7,17-19.
Nesse contexto, vê-se com clareza a pecaminosidade ao clamor do povo por um rei humano. Não que Israel não deveria ter um rei, mas, o que é censurável é o desejo do povo de ter um rei “como o tem todas as nações” (8.5), porque esse desejo significa a rejeição do maior de todos os reis (8.7).
II. A QUEDA DO REI QUE O POVO QUIS – a decepção do primeiro rei de Israel.
Saul é apresentado em 9.2 como uma pessoa impressionante de notável aparência presumivelmente como o povo queria (10.23). Quando fazemos escolhas usando meramente conceitos humanos e interesseiros certamente estamos cavando a nossa própria cova. A monarquia foi claramente concebida como tendo necessidade da orientação de Deus, assim como nós precisamos da orientação divina para eleger nossos governantes e não usarmos a nossa paixão partidária e egoísta. Saul falhou em algumas ocasiões importantíssimas com relação às exigências de Deus:
1. Não esperou por Samuel, tomou o lugar de profeta – 1Sm 13.8-14;
2. Desobedeceu a Deus preservando a vida do rei e de muitos animais – 1Sm 15
3. Necromancia e espiritismo – 1Sm 28.7; 1Cr 10.13.14;
Existem políticos que estão envolvidos com coisas contrárias à vontade de Deus na Sua Palavra? Então não o coloquemos no poder, senão será uma tragédia.
Para eleger alguém como líder eram precisos três passos:
Primeiro: a designação como tendo sido a escolha do Senhor.
Você já sabe qual é a vontade do Senhor? Já ponderou estando de joelhos e Bíblia aberta para saber bem em quem deve votar?
Segundo: uma demonstração de bravura e de ter recebido poder da parte do Senhor ao realizar uma façanha heróica, e;
Terceiro: a confirmação pelo povo.
Saul fora designado por Samuel e tivera uma experiência profética (10). Atacou os filisteus (10.5,8) e teve vitória importante, e é coroado em Gilgal.
Saibam que depois de você votar será de fato aquele em quem você votou que estará lá. Você é responsável por isso!
O processo de ascensão ao trono foi completado, e o discurso de Samuel no capítulo 12.3-15 mostra três argumentos para compelir o povo a reconhecer a sua própria culpa em pedir um rei:
1. Convida o povo a concordar que ele tinha sido um líder inculpável – v.4-5;
2. Ressalta que sempre tinha sido o Senhor quem nomeava líderes – v.6; e se mostravam adequados – v.7,8;
3. Enfatiza que, mesmo quando os israelitas “esqueceram-se do Senhor, seu Deus”, o Senhor fora gracioso para com eles. Embora os sujeitasse à opressão dos inimigos – v. 9. Ele atendia suas confissões de pecados e seus rogos por livramento (10) e suscitava juízes, entre os quais estava o próprio Samuel (11). Dentro desse contexto da suficiência da provisão do Senhor, a exigência do povo em ter um rei humano, embora o próprio Senhor fosse seu rei (12), pode ser considerada rebelião (8.7). Mesmo assim a monarquia pode ter sucesso, se tanto o rei quanto o povo temerem ao Senhor, o servirem e atenderem à sua voz (14).
CONCLUSÃO: leiamos 1Sm 12.13 em contraste com 8.18, 16.1 e 8.10. Depois disto eu e você podemos responder: “Em quem devo votar?”
Pela amada igreja, a eleita do Senhor: Pr. João Duarte
Sabemos da nossa responsabilidade de entender que já é tempo de reforma, tempo de verdadeiro avivamento espiritual, tempo de retornarmos às Escrituras Sagradas com arrependimento sincero e verdadeiro, pois agora é o tempo, o tempo de Deus.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
NOTA DE FALECIMENTO
Faleceu, na Igreja dos negligentes e frios na fé, dona "Reunião de Oração", que já estava enferma desde os primeiros séculos da era cristã.
Foi proprietária de grandes avivamentos bíblicos e de grande poder e influência no passado.
Os médicos constataram que sua doença foi motivada pela "frieza de coração", devido a falta de circulação do "sangue da fé". Constataram ainda: "dureza de joelhos" - não dobravam mais - "fraqueza de ânimo" e muita falta de boa vontade.
Foi medicada, mas erroneamente, pois lhe deram grande dose de "administração de empresa", mudando-lhe o regime; o xarope de reuniões sociais" sufocou-a; deram-lhe "injeções de competições esportivas", o que provocou má circulação nas amizades, trazendo ainda os males da carne: rivalidades, ciúmes, principalmente entre os jovens.
Administraram-lhe muitos "acampamentos", e comprimidos de "clube de campo".
Até cápsulas de "gincana" lhe deram pra tomar!
RESULTADO: Morreu Dona "Reunião de Oração"!
A autópsia revelou: falta de alimentação, como "pão da vida", carência de "água viva", e ausência de vida espiritual.
Em sua memória, a Igreja dos negligentes, situada na Rua do Mundanismo, número 666, estará fechada nos cultos de 3as e 5as Feiras; aos domingos, haverá Culto ou escola dominical, só pela manhã, assim mesmo quando não houver dias feriados, emendando o lazer de Sexta a Segunda e vigília nem pensar.
Agora, uma pergunta:
SERÁ QUE O LEITOR NÃO AJUDOU A MATAR A DONA "REUNIÃO DE ORAÇÃO"?
Fonte: email recebido do Pr. Enéas Alexandrino
Soli Deo Gloria
Pr. Luiz Fernando R. de Souza
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
As Eleições e os políticos
O Tempora, O Mores: As Eleições e os Políticos!: "Como estamos na proximidade das eleições de 2010, resolvi 'requentar' este post antigo, que ajuda também a responder algumas perguntas que m..."
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