domingo, 13 de setembro de 2009

Vivifica a Igreja!


TEMA: VIVIFICA A IGREJA!!!
TEXTO: AP 3 . 1-6
Avaliando a igreja atual, parece que estamos passando por um grande cortejo fúnebre, onde o numero de mortos é grandioso. Parece que estamos vivendo como mortos.
O mundo precisa de uma igreja viva em seu meio, porém o que muitas vezes tem presenciado é uma igreja apática, dormente, imóvel, calada, surda e insensível, por quê? Está morta. Apenas aparenta que está viva, mas está morta.
No que diz respeito à igreja de Sardes, Jesus não diz que ela está dodói, ou nem mesmo que está na UTI, mas que está morta. Ela precisa ser vivificada.
NA CARTA DE JESUS À IGREJA ELE REVELA CINCO COISAS IMPORTANTES:
I – UMA QUEIXA
O Autor da Queixa: aquele que fala é o que tem ´´SETE ESPÍRITOS´´ “ Plenitude do Espírito ‘’ .
Ele comissiona o Espírito Santo para fazer com que os crentes e incrédulos o conheçam, e para avivar as chamas da reforma nas igrejas que estão em declínio . O Espírito é o gerador de vida. Desde o início tem sido assim: Gn
´´ sete estrelas ´´ = igrejas . Jesus tem as igrejas em suas mãos. Elas não estão fora do seu domínio;
Jesus conhece a situação das igrejas. A de Sardes estava Morta .
A aparência externa pode dar sinal de vida, mas Cristo ver o interior da igreja. Jesus descobre a ausência de uma fé vibrante, descobre que a morte era habitante naquela igreja.
b. O Conteúdo da Queixa: Sua acomodação ao seu ambiente religioso protegia a igreja da perseguição, pois dificilmente alguém a notava. Sua vida inofensiva produzia paz religiosa com o mundo, porém resultou na morte espiritual aos olhos de Deus . Observe que diferentemente das demais igrejas da Ásia, esta não sofria nenhum tipo de perseguição!
• A causa da morte da igreja de Sardes era não a perseguição, nem a heresia, mas o mundanismo - Onde reina a morte pelo pecado, não há morte pelo martírio. Viviam uma vida moralmente frouxa - O mundo estava entrando dentro da igreja. A igreja estava se tornando amiga do mundo, amando o mundo e se conformando com ele. (HDL)
· Quando João escreveu esta carta, Sardes era uma cidade rica, mas totalmente degenerada. Sua glória estava no passado e seus habitantes entregavam-se agora aos encantos de uma vida de luxúria e prazer. A igreja tornou-se como a cidade. Em vez de influenciar, foi influenciada. Era como sal sem sabor ou uma candeia escondida. A igreja não era nem perigosa nem desejável para a cidade de Sardes.
II-UMA ADVERTÊNCIA –V.2-

Jesus havia detectado algumas faltas naquela igreja:
a. Falta de Cuidado: “Sê vigilante” _ ´´ história de Sardes invadida ´´.
Situada no alto de uma colina, amuralhada e fortificada, sentia-se imbatível e inexpugnável. Seus soldados e habitantes pensavam que jamais cairiam nas mãos dos inimigos. De fato a cidade jamais fora derrotada por um confronto direto. Seus habitantes eram orgulhosos, arrogantes, e autoconfiantes.
Vigiar quanto a que? Perigos internos e externos.
Fuja de lugares, situações, pessoas. Cuidado com a vaidade do mundo. O maior perigo não é ser perseguido pelo mundo, mas se tornar amigo do mundo!
b. Falta de Força: “consolida o resto que estava para morrer”.
Isto é, fortalecer as pessoas, e as coisas que ainda funcionam na igreja. Os poucos fiéis devem despertar os que ainda não morreram.
c. Falta de Prática: “pois não achei suas obras perfeitas diante de meu Deus” – A igreja foi pesada na balança de Deus e foi encontrada em falta. Ninguém podia oferecer ao Senhor um animal defeituoso, tinha que ser perfeito. Assim, também as obras da igreja.
Sua igreja tem um bom grupo de louvor? As coreografias e as encenações são bem apresentadas? A mensagem deixa o povo eufórico? Os membros trabalham incansavelmente? Entregam o dizimo regularmente, oram e contribui para missões? Cuidado! Sardes também era assim; ela tinha aparência de que era viva, mas estava morta!
d. Falta de Memória: “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te”
“Lembra-te” = passado distante, de outra geração. Os primeiros tinham uma fé fervorosa, mas a segunda geração vivia de lembranças do passado. A 1ª geração tinha recebido a Palavra, mas 2ª não estava obedecendo. Quando a Palavra de Deus é deixada a morte é certa. Portanto o Senhor diz: arrependa-se. Seja radical e rompa com seu pecado e volte à prática da Palavra de Deus. A igreja só é vivificada pela Palavra e só se mantém viva pela Palavra!
III – UM JULGAMENTO.

a. O Motivo do Julgamento: Se não ocorrer mudanças? Jesus virá. Mas não virá a favor e sim contra; deixar de dar atenção, de obedecer resulta na vinda do Juízo;
b. O Modo do Julgamento: “como um ladrão”: inesperadamente. Como um castigo imediato (ainda na Terra) ou na 2ª vinda de Cristo; HDL comenta:
Mas a cidade orgulhosa caiu nas mãos do rei Ciro da Pérsia em 529 a.C, quando este cercou a cidade por 14 dias, e quando seus soldados estavam dormindo, ele penetrou com seus soldados por um buraco na muralha, o único lugar vulnerável, e dominou a cidade. Mais tarde, em 218 a.C, Antíoco Epifânio dominou a cidade da mesma forma. E isso por causa da auto­confiança e falta de vigilância dos seus habitantes. Os membros dessa igreja entenderam claramente o que Jesus estava dizendo, quando afirmou: "Sede vigilantes! ... senão virei como ladrão de noite".
c. O Promotor do Julgamento: Jesus fará pior que Ciro em 529 a.C., e do que Antíoco o Grande no ano 219 a.C. Jesus que é maior do que qualquer governante estará promovendo o julgamento daquela igreja. Sardes havia escapado das perseguições do Imperador Romano, mas não escapará do Reis dos reis, Jesus!
· Ninguém estará ileso à vinda de Cristo;
· “quando as pessoas não prestam atenção em sua história, estão repetindo os erros do passado.” (Simon Kistermaker).
IV – UM REMANESCENTE.

a. Quem? “umas poucas pessoas” = existe uma esperança para a igreja. Entre as cinzas do fogo se encontram uns poucos tições fumegantes, que com uma soprada de vento arderão em chamas. A estes, Jesus os conhece nominalmente; os conhece pelo nome
b. Por quê? “não contaminaram as suas vestiduras” = não se deixaram contaminar pela cultura secular de seus dias; o mundanismo não o atingiu, o tradicionalismo morto não o alcançou;
c. O quê? “vestiduras” = conduta espiritual (cultos, evangelismo...), e estilo de vida moral (adultério, idolatria, etc), estes que não se contaminaram devem ser consolidados, fortalecidos...
V – UMAS PROMESSAS.

Ao que perseverar até o fim, aos que se mantêm firmes, inabaláveis, Deus tem promessas:
a. Vestimenta Eterna: “roupas brancas” = santidade, pureza, perfeição e festa – Ap 19.8 e Is 61.10
b. Identidade Eterna: “de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida”:
· Estes nomes estão lá desde a fundação do mundo (Ap 17.8);
· O povo judeu conservava registros civis. Quando regressavam do exílio, fizeram-se listas para o registro de famílias (Ne 7.5,6);
· Excluíam as pessoas dos registros por terem cometido erros;
· Os romanos apagavam o nome de um criminoso dos registros antes de entregá-lo à morte;
· Os cristãos que não adorassem a Cesar perdiam sua cidadania;
· Neste contexto, Jesus assegura: de modo nenhum...
c. Confissão Eterna: “Confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”.
Mateus 10.32; Lc 12.8; 2Tm 2.12; 1Sm 2.30
Ouça o que o Espírito:
CONCLUSÃO:

A cidade foi reconstruída no período de Alexandre Magno e dedicada à deusa Cibele. Essa divindade padroeira era creditada com o poder especial de restaurar vida aos mortos. Mas a igreja estava morrendo e só Jesus poderia dar vida aos crentes. Ele é quem manda vir o Espírito vivificante.
“A Palavra diz que devemos orar no Espírito, pregar no Espírito, adorar no Espírito, viver no Espírito e andar no Espírito. Uma igreja inerte só pode ser reavivada por ele. Uma igreja sonolenta só pode ser despertada por ele. Uma igreja fraca, fortalecida. Uma igreja morta, receber vida”.
Michael Wilcock comenta: “Cristo tem nas mãos tanto a igreja necessita­da, como o Espírito vivificador. Ele pode reconciliá-los, não somente para fazer diagnóstico da situação mas para revificar os mortos. Pre­cisamos estar certos de que se Sardes se lembrar, e der ouvidos, e se arrepender, ele a revificará.
Ouçamos o que E. M. Bounds nos diz:
“O que a igreja precisa hoje não é de mais ou melhores mecanismos, nem de nova organização ou mais e novos métodos. A igreja precisa de homens a quem o Espírito Santo possa usar.”
Talvez você esteja disposto a fazer uma oração consagratória apenas assim:
Depois de tudo que eu ouvi, quero que Deus me vivifique...
Mas não o suficiente para ter que ler a Bíblia todo dia,
Nem que eu tenha que está nos cultos da igreja, pois meu tempo é curto, Deus sabe...
Nem mesmo que eu tenha que cumprir as determinações da bíblia...
Eu quero que O Espírito Santo me encha e me faça um homem de valor imensurável, mas...
Não a ponto de ter que evangelizar os outros, pois sou tímido e acanhado...
Senhor Jesus, faça uma obra na minha vida, me sinto morto, me sinto apegado ao pó...
Mas, por favor, não mexa na minha rotina religiosa. Ela é a minha vida há muito tempo...
Senhor, preciso da tua plenitude... mas, não me avive ao ponto de ter que passar mais tempo em oração.
Eu me contento em orar alguns minutos ao deitar, ao levantar e às vezes nas refeições.
Eu quero ser vivificado, mas não quero ser chamado pelos meus colegas, vizinhos e amigos de “puritano”;
Ah! Tem mais: nem pensar de me exigir para manter um bom relacionamento com aqueles chatos...
Não quero ter que ficar perdoando aquelas pessoas que me ofendem... elas me ofendem muito...
Quero ter uma vida abundante, mas, não quero trabalhar em nada na igreja, não posso contribuir financeiramente, principalmente com essa crise; deixe missões para outro; não me cobre a liderança do meu lar, pois eu já deixei isso com a “patroa”...
Oh! Deus vivifica-me, mas, nem tanto... mantenha-me com um certo fervor até a semana que vem, até eu esquecer de tudo que ouvi...
Oh! Deus vivifica-me, mas, nem tanto... Vivifica-me, mas não segundo a tua palavra...

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