sexta-feira, 12 de março de 2010

CHAMADO

A CONVICÇÃO DO CHAMADO

"Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança"
1 Tm 1.1

Há momentos que no ministério sobrevêm dúvidas a respeito do chamado? Às vezes impulsionados pelo pouco "sucesso" chegamos a duvidar se estamos mesmo no lugar certo, agindo certo, ou até se estamos correspondendo com as ''expectativas''? As dificuldades financeiras ou outros problemas familiares têm nos desanimado? A falta de aprendizado dos nossos ouvintes, membros de igreja, tem causado tristeza e mágoas, devido maus relacionamentos, práticas anti-cristãs e farisaicas por parte de alguns ''bodes'' ou ''lobos'' inseridos no meio do rebanho? Para enfrentar tudo isso e coisas semelhantes precisamos de uma segura esperança.
As pessoas normalmente fazem um curso preparatório para escolher sua ''profissão'' com mais segurança. Tentam escolher bem para que não se arrependam mais tarde e exerçam sua profissão só como meio de sobrevivência, mas, como algo agradável e edificante.
Com aquele que foi chamado ao ministério é semelhante no ponto de haver certeza do seu chamado. Mas se distingue pelo que o ministério não é uma profissão. Certamente por não compreender esta diferença, muitos que se dizem ministros do evangelho estão profissionalizando o púlpito.
A obra ministerial exige de nossa parte perseverança, e para isso é essencial a convicção de que o chamado e a capacitação procedem do Senhor, embora use diversos meios.
Por isso Paulo enfatizou que foi chamado para ser ''apóstolo" de Cristo. Ele não cumpre esta função por mandato de homens, igreja ou denominações, mas de DEUS e do próprio Cristo Jesus. Com esta firme convicção guardada em nossas mentes e corações estaremos longe de frustrações na nossa vida cristã e ministerial. Então, precisamos perceber que:

• Não se entra no ministério porque o pai ou a mãe escolheu isso;
• Nem porque acabaram as ofertas de emprego, e como é difícil passar no vestibular para um curso melhor, se escolhe o Seminário, que é mais fácil;
• Não se engaja no ministério só porque a igreja gostou do pastor e resolveu ''chamá-lo'';
• Nem se entra no ministério para receber aplausos do povo. A crítica pode nos ajudar mais que elogios;
• Não se entra no ministério por causa de dinheiro;
• Nem só para sustentar a família;
• Não se entra no ministério para ser o mais importante do povo;
• Não se entra no ministério pela sua própria vontade, mas pela de DEUS efetuada em nós;
• Não se entra no ministério para obter ''sucesso numérico, financeiro, ou material a qualquer custo. Mesmo que isso venha naturalmente em tão somente sermos fiéis à PALAVRA DE DEUS;
• Não entramos no ministério para cumprir um propósito de realização profissional ou pessoal, mas sim, para cumprir a vontade dAquele que nos arregimentou;
• Não entramos no ministério porque já somos plenamente capacitados, mas porque estamos sendo.

Queridos colegas, ''se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja''. - 1Tm 3.1. Nada, nenhum ''outro ramo'' mais compensa em nossas vidas, se realmente somos aspirados. Assim como também não compensa insistir se não o somos.
Precisamos amadurecer nossas convicções a respeito do nosso chamado ao ministério. Isso nos animará e fortificará ante às necessidades, adversidades, provações e tentações da vida. Cristo se encarrega de interceder a nosso favor, pois fomos chamados para Ele, por meio dEle. O grande DEUS tem confiado em nossas mãos os elementos necessários para continuar exercendo eficazmente o nosso ministério. Portanto, não temas, foi o SENHOR quem te enviou. Esforça-te e tem bom ânimo e pregue a PALAVRA DE DEUS e não a negocie por nada.
Que Deus em Cristo, nosso Senhor, nos abençoe com seu Santo Espírito aplicando costumeiramente sua riquíssima graça e misericórdia pela BÍBLIA.

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